segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Guest post: Sem backup

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Ensaiei por vários dias para escrever o quarto post (e confesso que não foi fácil... Fiz várias anotações, mas nada que me tocasse de maneira mais especial) e enfim quando o texto saiu, fui salvá-lo e sem querer o apaguei. Perdi tudo, pois não tinha feito um backup.

Parando um momento para refletir, a vida é assim! Não temos a possibilidade de fazer um backup, ou se há, desconheço.

Todos os dias nos são dadas oportunidades de viver experiências e conseqüentemente encarar as escolhas. Confesso que algumas não podemos selecionar, temos que aceitar e fazer, até porque faz parte do jogo: seja alguma escolha feita pela família, namorado, marido, filho, trabalho, etc. 

As conseqüências são parte integrante de cada escolha e muitas vezes não temos como reiniciar, por ser praticamente impossível apagar algo que fazemos...

Mas isso é incrível! Sinal que vivemos, experimentamos e conhecemos. São histórias para contar, lembranças de infância e de adolescência. 

Poderia até abordar uma questão negativa sobre escolha mas vou deixar para outro momento. Quero encerrar este texto com o coração repleto de amor, este sentimento que contagia as pessoas e nos engrandece! Para isso, algumas frases que me tocaram: "Acima de tudo seja quem você é" e "não economizem a sua alma" porque "Se choramos ou se sorrimos, o importante é que emoções vivemos."

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Guest Post: Natal

Hoje o post é da Convidada Ana Carolina! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

É Natal, vai começar tudo de novo. 

O adulto que gosta do Natal muito provavelmente teve bons Natais quando criança (essa foi a minha experiência!). Meus avós maternos e sua casa sempre muito presentes na minha infância, no Natal não poderia ser diferente, inesquecível para todos da família que participavam. São lembranças como essas que eu gostaria que meus filhos tivessem, mas os tempos são outros, a família já não é tão grande nem tão unida... e assim, cada um no seu canto, como proporcionar o que eu tive para meus pequenos?

Acho que um bom começo é a decoração. Como minha filha faz aniversário em Novembro decidi, por minha conta mesmo, que a casa sempre seria decorada no dia do aniversário dela e estaria tudo organizado quando ela chegasse da escola (tipo "a mesma surpresa todo ano"). Por quatro anos foi assim e ela sempre adorou! 

Com a chegada do caçula, a árvore de Natal começou a virar um terror... era artificial, pequena e frágil, compatível com o espaço do meu apartamento, mas ele desmontava, pegava enfeites, e chegava até a derrubá-la! Meu gatinho também resolvia "agir", encantado com tudo aquilo, e lá ia a árvore pro chão!

Reviravoltas da vida, duas mudanças de casa no mesmo ano e a nossa árvore ficou para trás em algum momento. Minha última mudança, três dias antes do Natal de 2012, me deixou sem a menor condição de pensar em decoração, cartinha, Papai Noel e até nos presentes... isso chateou as crianças, percebi. Mais uma dor além de tudo o que estava passando na minha vida pessoal...

2013 decidi que seria diferente! E foi, com direito à pinheirinho de verdade! O diferente foi bom... a decoração não foi feita como surpresa no aniversário da minha filha, eles participaram de tudo e foi ótimo!

Meu pequeno super dedicado!
O que eles não esperavam era uma árvore de verdade (a grande surpresa)! Para mim, surpreendente foi o meu caçula, muito dedicado na decoração do pinheirinho. Foi uma alegria geral, para todos nós!

Mas não é só isso, né? Cartinhas já foram entregues para o Papai Noel, passeios para ver a decoração de Natal pela cidade já estão acontecendo (com coragem, ainda pretendo ir à Paulista e ao Ibirapuera) e a contagem regressiva para a grande noite já começou. As crianças adoram e eu também!

Um Feliz Natal sem esquecer que tudo isso é por Jesus Cristo!

Beijos.

Ana Carolina, casada, mãe em tempo integral, mulher em busca de um recomeço...
Quer falar comigo? http://www.facebook.com/anacarolina.secklerhassenpflug ou anacarolsh@hotmail.com

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Meu encontro com minha vocação!

Hoje meu post está em outro lugar: o site Projetando Pessoas, da Sandra Portugal, uma pessoa maravilhosa que me deu essa oportunidade de falar sobre meu encontro com minha vocação! 

A Sam Shiraishi, mais uma vez, me proporcionando belas oportunidades!

Muito Obrigada a todos!


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Guest post: Faço carreira solo com participações especiais!

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Retomando os assuntos propostos (pela minha amiga Ana Paula) hoje vou falar um pouco sobre um tema delicado: solteirice.

Bom... Muito se falam a respeito dos solteiros: dizem que eles estão na pista, na balada ou como diz um amigo "solteiro não, faço carreira solo com participações especiais".   Imagino o que ele entende por "participações especiais", então vou considerar que o termo pode ir além do que simplesmente ter um affaire.

Adorei este termo para traduzir "estou solteiro"!

Já adianto que apesar de ter o “status” solteira, não estou na pista... Gosto de balada, mas troco fácil a noite pelo dia, ter um bom papo com amigos, viajar, passar momentos com a família e até ficar sozinha... E preciso confessar: está sendo uma das melhores fases da vida!

Claro que às vezes pode bater um desespero (porque todos seus amigos são casados, alguns divorciaram, tem filhos e você já tem trinta e poucos anos e nada de aparecer o príncipe encantado), mas quem disse que para ser feliz precisamos namorar, noivar, casar e ter filhos se temos a possibilidade de ser feliz agora e com uma infinidade de participações especiais?! 

E sabe por quê? 

A decisão de "ser feliz" depende exclusivamente de nós mesmos. Hoje acredito e pratico o "antes só do que mal acompanhado" e como diz minha amiga Gil "não merecemos ter alguém pela metade".  Acho que posso adotar como mantra!

Tentarei dar algumas dicas sobre a solteirice, e a primeira é estar sempre que possível em boa companhia.  A melhor companhia que podemos ter e que nunca vai nos deixar somos nós mesmos. Essa é a mais importante, porque se nem você conseguir ficar... Quem ficará?

Temos que estar felizes conosco para que as coisas comecem a fluir e então seremos um imã para atrair boas companhias.  Aproveite cada momento, mesmo sozinho, porque temos participações mais que especiais no dia a dia: família, amigos, um animal de estimação! Com certeza você descobrirá muitas participações especiais como um livro, um filme, viajar, ir ao parque e quando menos esperar - voilà - pode encontrar uma pessoa especial. 

Minha participação especial hoje é o livro do Marçal Aquino "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios".

E se você é do time dos solteiros, não fique triste, porque temos uma infinidade de possibilidades para esbarrar com o AMOR a qualquer momento: no trânsito, em um curso, no trabalho, na academia, em uma reunião de amigos, no carnaval, em uma viagem, no aeroporto (cuidado, ele pode estar sentado ao seu lado)... Não é incrível?

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Guest Post: Ruby Woo e seus substitutos

Hoje o post é da Convidada Fabíola! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Desde que comecei a me interessar por maquiagem leio resenhas e mais resenhas de pessoas declarando amor eterno a este batom. Para quem (ainda) não conhece, o Ruby Woo é o batom vermelho mais comentado e desejado por 10 entre 10 amantes de maquiagem. (Oi, eu!) 

É um batom da MAC com acabamento Retro Mate ou seja, mais mate ainda que os demais. Em tempo: batom mate é aquele batom de acabamento opaco, sem nenhuma cintilância e brilho. Ao contrário dos cremosos, é o batom com maior durabilidade nos lábios. Quanto mais opaco, mais fixa. 

Pois bem, como se trata de um batom relativamente caro (R$66,00 aqui no Brasil), a mulherada vive uma busca incessante por substitutos à altura. Para ajudar nessa busca, trago a sugestão de produtos BBB (bom, bonito e barato) para você arrasar de vermelhão por aí gastando pouco.

Vem comigo! 

O original e os BBBs! (foto com flash)

Os substitutos que eu tenho aqui em casa são três: o primeiro, mais parecido e mais fácil de encontrar é o Forever Red da linha Hidra Extreme Matte da Maybelline. Encontra-se fácil em farmácias, supermercados, na Renner e custa mais ou menos R$19,00. 

O segundo é o Mega Red da linha Soul Me Kiss da Eudora. Muita gente não sabe, mas a Eudora é mais uma marca do Grupo O Boticário, assim como a Quem Disse, Berenice e a Beauty Box. A diferença é que a Eudora possui lojas físicas e uma rede de revendedoras (tipo Avon e Mary Kay). O preço é R$11,90. Vale muito a pena!  

O terceiro é o Amsterdan. Um batom liquido da linha Soft Matte Lip Cream da NYX . Também pode ser encontrado com facilidade em muitos shoppings pelo Brasil ou trazer de fora do país. Sai bem baratinho e a qualidade é ótima! Sai U$5 fora ou R$42,00 por aqui.

Olha só:
O bonito e seus substitutos nos meus lábios! (foto com flash)

Note que não estão perfeitos nos lábios. Eu não quis fazer contorno com lápis para não alterar o resultado final! Por favor foque na cor! (até rimou) Obrigada!

Como vocês podem ver pelos swatches, os outros se assemelham demais. Todos tem ótima duração nos lábios, são mate mesmo e não perdem em nada para seu "primo" canadense.


Swatches no braço (foto com flash)

E você? Já entrou na onda dos vermelhos?

Tá esperando o quê?

Beijos!

Fabíola, mãe em tempo integral, trabalho com artesanato mas adoro maquiagem e o universo da beleza. Venha aprender junto comigo a se sentir cada vez mais bonita e valorizada! Quer me escrever? fmunia@hotmail.com

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Guest post: Nossa experiência no Holi - Festival das Cores

Hoje o post é da Convidada Ana Carolina! E hoje é aniversário dela e de sua filha, a lindona que hoje faz 9 anos! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

Sempre em busca de novas experiências para as crianças e passeios que a gente suporte também sejam legais para nós, achei o Holi - Festival das Cores que aconteceu em Setembro, no parque Villa Lobos. Já faz tempo, mas falarei sobre ele por vários motivos. 

Holi é um festival de origem indiana que celebra o início da primavera e acontece em várias cidades pelo mundo. Sua proposta é unir pessoas e as cores na pele trazem boas vibrações, energias positivas. Achei o máximo! 

Busquei informações, queria saber se era “adequado” levar as crianças (com 8 e 5 anos) e fiquei bem tranquila, porque era um festival para a família, amigos, crianças, avós, cachorros e tudo mais. Ótimo, vambora!

Como bem conheço minha prole e o parque (somos assíduos frequentadores) fui preparada e preparei as crianças também, tudo para ser um passeio agradável para a família toda, (para ninguém se matar no finalsem stress. 

Como toda saída com crianças que vai ser longa tem que ter comida, a melhor coisa foi levar os comes e bebes, pois acabou rolando um piquenique e eles adoraram (quem não?). As filas estavam gigantescas para comprar qualquer coisa!

Também me preocupei em prepará-los para o evento. Estávamos indo ao mesmo parque de sempre, mas para fazer um programa diferente: nada de bicicleta, patins e bola. Só não consegui evitar o parquinho, mas isso já era pedir demais para um menino de 5 anos...

Foi maravilhoso! Uma energia realmente bacana entre as pessoas, muita gente jovem, crianças e bebês e muitos cachorros, todo mundo se colorindo, cantando, dançando, se divertindo com os pós coloridos... jogamos o pó uns nos outros, dançamos e cantamos, ali todos pareciam se divertir como crianças. Apesar de termos perdido a meditação e a dança indiana que aconteceram nas primeiras horas do festival, valeu muito a pena! O tipo de coisa que não estamos acostumados a fazer (procuro sempre fugir do esquema shopping-cinema-lanche no McDonalds).

Claro que houve contratempos... o pequeno que queria ir embora (obrigada parquinho!), a turma do “cigarro” proibido, um ou outro um pouco mais “animado” (como o parque é enorme, foi só mudar de lugar). 

Ah, que fique registrado: o evento era grátis, mas o pó colorido, não. Mas isso já daria um outro post... O mais importante foi conseguir ficar o máximo de tempo que nos era possível, nem pouco para mim e meu marido, nem tanto que entediasse as crianças, foi na medida da nossa diversão! Foi tudo tão legal, saímos de lá tão alegres e leves que estamos ansiosos pelo próximo festival, mas isso só na próxima primavera!!! Pode se animar e levar as crianças! Em 2014, nos vemos por lá!

Minhas crianças no Holi!
Ana Carolina, casada, mãe em tempo integral, mulher em busca de um recomeço...
Quer falar comigo? http://www.facebook.com/anacarolina.secklerhassenpflug ou anacarolsh@hotmail.com

sábado, 9 de novembro de 2013

O aborto e uma opinião, parte II

Uma amiga querida escreveu aqui no blog sobre o aborto. Ela é totalmente contra, e expôs suas razões para achar assim. Respeito suas ideias e concordo com alguns trechos do texto.

Mas eu não sou contra e já falei sobre isso. E tendo certeza sobre sua sabedoria, sei que não preciso concordar com ela em tudo. Só precisamos, isso sim, saber respeitar a opinião contrária. Por conta disso e por sermos pessoas que adoram um questionamento, começamos um bate-papo via mensagens que achei pertinente colocá-lo aqui. Para entender quem está "falando", meus trechos estão em verde e os dela, em azul!

Que bom que o meu texto mexeu com você. Na verdade não sei se foi o texto em si, mas o fato de eu abordar um assunto que está presente em você de alguma forma. Não discordo de nada que você escreveu, a não ser o fato de você achar que discorda de mim! 

Cada um tem seu caminho. E, em seu caminho, as histórias acontecem à sua forma.

Eu conheço, claro, pessoas que já abortaram. Natural e de forma provocada. Não importa quem são essas pessoas, e digo no plural porque são muitas, mesmo. As que abortaram de forma natural acabam falando (até como forma de desabafo ou porque passam por questionamentos mesmo) e são consoladas, pois sofrem. As que causaram o aborto, não falam, e não são consoladas. Mas eu tenho certeza que sofrem. E sofrem não só no momento em que decidem fazer isso, mas muitas vezes, por toda a vida. 

Também conheço várias pessoas que abortaram e eu nunca as julguei por isso. Acredito que essas mulheres merecem a nossa solidariedade, como todos que sofrem, porque o aborto sempre causa uma dor profunda em quem o pratica. Isso ocorre porque, à revelia do que podemos colocar segundo nossas mentes, na maioria das vezes numa visão materialista e confusa em seus conceitos e lógicas, a prática do aborto fere um instinto muito fundamental na mulher: o de prover a Vida. A Vida sempre pulsa intensamente na alma de uma mulher. E é muito triste quando uma mulher, por zil razões que não nos convém julgar, decide por esta opção. Um erro é sempre um erro, e cabe a nós aceitá-lo porque a vida é feita deles. Isso não significa que devemos ser coniventes, enquanto sociedade, com o erro, simplesmente porque por trás dele se escondem zil outros, ou porque em nome dele se espera chegar em um "bem maior". 

Eu não me sinto capaz de julgar as mulheres que abortam, mesmo as que não conheço, pois eu engravidei quando eu podia bancar essa mudança na minha vida, e assim eu quis. 

Mas sei que sou capaz, como ser que já errou muito nessa vida, e que ainda vai errar, de falar para todos os que se sentem mal com certas atitudes: o auto-perdão é imprescindível! Não há nada mais importante do que o amor, e o amor ao próximo não se conjuga sem o auto-amor. E o auto-amor precisa do perdão, não apenas daqueles que julgamos errar conosco, mas primeiro temos que saber nos perdoar.

Todos erramos, isso é fato. Somos imperfeitos, e muitas vezes erramos porque não havia outro modo, para quem a gente era naquele momento. Fazemos o errado achando que estávamos fazendo certo (ou o melhor, em muitos casos), e só depois, quando amadurecemos, ou quando alguém "erra" e aquilo acaba por nos atingir, é que constatamos nossas falhas. Mas já fizemos, e não podemos mudar o que já aconteceu.

No meu entender, a partir do seu texto, pois nunca conversamos sobre esse assunto, você é contra o aborto na medida que entende ser ele um erro. Porém, se solidariza com aquelas que o praticam. Entende o desespero delas. Se solidarizar com alguém que erra é bem diferente de se aceitar que o ato não é errado. E de novo, neste aspecto nós não discordamos. Essa confusão é bem comum em assuntos como estes, que envolvem uma série de questões sociais mais complexas. 

O que fazer, então? Acredito que o caminho seja, primeiro, reconhecer que não agimos da melhor forma. Se houve alguém ofendido com o erro, pedir perdão é um bom caminho. Depois, se for possível, não agir mais daquela forma. E o que conclui tudo: perdoar-se para poder seguir em frente. Tenho um livro budista que fala: "Se percebermos que estamos chafurdando em sentimentos de remorso ou culpa, poderemos concluir que provavelmente já passamos tempo demais olhando para o passado. Apego à tristeza não é melhor que à raiva ou à ganância."

Então é isso. Respeito totalmente a opinião da Neli, de verdade! Sempre tento respeitar as opiniões contrárias às minhas, eu só preciso entender os argumentos. E sei que, da mesma forma que concordei com trechos do texto dela, ela irá concordar com alguns trechos escritos aqui. Até porque é uma das pessoas mais generosas que já conheci!

O seu texto não fala do aborto, nem a favor nem contra. O seu texto fala em não julgar. O seu texto fala de aceitação e de auto-perdão, e neste sentido não temos idéias contrárias. O seu texto aborda um outro assunto que esbarra no que eu abordei na medida que, ainda que de maneira velada (neste texto), você supõe que o aborto é um erro. Veja que isso é contraditório com o que você pensa ser uma divergência entre os dois textos  

Também não abordei a questão da legalização do aborto. Sempre que as pessoas abordam este tema existe uma radicalização, nada salutar, onde de um lado estão os materialistas/feministas/e vários istas e de outro os religiosos. Isso me incomoda porque pessoas que partem de pontos de vistas tão diferentes, com ideias radicais, jamais conseguirão dialogar. Ficam todos fechados. Isso não é profícuo.

Quanto à legalização eu tenho outras tantas coisas que penso e que nunca vejo ninguém falar. Quando legalizamos uma prática, seja ela qual for, ela se insere na sociedade através de suas leis, com direitos e deveres. Eu me questiono, apenas para citar um exemplo, como ficaria essa legalização no Sistema Único de Saúde (SUS) do nosso país. Nós poderemos obrigar um médico que é contra o aborto, pelos seus princípios e não apenas por conta de uma religião, obrigá-lo a praticá-lo? Seria o mesmo que obrigar uma pessoa a torturar alguém, a matar alguém, como sendo isso ofício de sua profissão. Porque para alguém que é contra o aborto, este é um crime contra a vida. Como ficaria isso na alma de uma pessoa que passou anos estudando para preservar a vida? Enfim, são muitos os questionamentos. O que me incomoda é a forma rasa com que as pessoas abordam um tema tão profundo e tão sério, na maioria das vezes por motivos mais egoístas do que verdadeiramente altruístas.

Texto escrito a 4 mãos,  2 cérebros e 2 almas: Ana Paula Giamarusti e Neli Ortega! Duas pessoas que acham que o diálogo e o questionamento são sempre saudáveis! E, acima de tudo, o respeito pelo outro!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Guest post: Toda mulher tem direito ao próprio corpo! E todo ser humano também.

Hoje o post é da Convidada Neli! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

O aborto é de uma imensa tristeza. Fruto de profunda ignorância sobre o Ser Humano.

Toda mulher tem direito sim sobre o que acontece com o próprio corpo. Ela tem o direito de não engravidar. E este direito é respeitado no nosso país. Ela tem o direito de transar com quem quiser. Ela tem o direito de controlar a natalidade (os homens não o têm, percebam!). Ela tem o direito de usar contraceptivos, e para isso não lhe faltam informações.

O Direito é irmão da Liberdade, e não há liberdade sem a atuação, firme e guiada por um Eu presente, da Consciência. Ser consciente dos seus atos, e portanto das suas escolhas, é a prática máxima do Ser Humano. É tudo o que devemos almejar. 

Tenho três filhos lindos, todos adotivos. Filhos que foram gerados por três mulheres incríveis. Mulheres, apesar das condições subumanas em que viviam; mulheres que apesar de viverem num mar de abandono emocional, escolheram a Vida. Somos rápidos em julgar essas mulheres. Dizemos que elas não são mães, que são animais. Levantamos o nosso olhar critico, sem piedade, e acusamos. E somos a favor do aborto.

Quando olho para os meus filhos, fortes e vencedores, vejo a força dessa Vida doada por essas mulheres maravilhosas. E meu ser torna-se permeado de gratidão, da mais profunda gratidão.

Toda mulher tem em seu corpo a semente que produz a Vida, isso é de sua natureza. Se você fez uso do seu direito de não engravidar; se você usou do seu direito de decidir; se você usou do seu direito de praticar a humanidade, trazendo aos seus atos a consciência do seu Eu presente; se ainda assim, contra todas as circunstâncias, você engravidou, então, você pode ainda escolher ouvir a Vida que grita. Talvez você se permita perceber que pode estar diante da sua maior oportunidade.

Contudo, se você não exerceu esses direitos, por quê agora suplica pelo direito de matar?

A vinda de uma criança, independentemente da forma como foi gerada, NUNCA é uma desgraça. Não há ser neste mundo que possa me convencer do contrário.

Neli Ortega, feliz e intensa pela natureza sanguínea. Mãe de três filhos, três cachorros e três gatos. Sonho nas teorias mas respiro na atividade humana. Quer falar comigo? Meu e-mail é neli.ortega2@gmail.com

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Para onde você prefere olhar?

Estava eu atrás de um caminhão de lixo por uma estrada bem bucólica. Isso não é ficção. E os lixeiros - acho que não se fala mais "lixeiro", mas no meu tempo quando aprendi, era assim - chamaram a atenção de meu filho, um bebê de quase 2 anos, que deve ter pensado algo como: "que legal, pessoas penduradas num caminhão!". Apesar de um caminhão já encantar qualquer bebê, isso porque eles não sabem avaliar como dirige um caminhoneiro, mas isso é outro assunto!

Conheci uma pessoa que, quando criança, sonhava ser lixeiro, ou, na versão politicamente correta, coletor de resíduos. Morava numa ladeira, no Ipiranga, e achava o máximo aqueles caras que corriam atrás de um caminhão, jogavam coisas nele e ainda por cima conseguiam pegar carona pendurados numa barra, soltos, ali fora. Parecia muito divertido, aos olhos dele.

Então, como chamou a atenção do meu filho, chamou a minha e então eu tive "a visão": um dos coletores estava virado para a caçamba, como sempre vi. Mas o outro, não. Ele tinha conseguido se equilibrar e estava virado para a rua. No caso, para a paisagem, que é linda! Muito verde, Ipê floridos, Primaveras! Por quê ninguém pensou nisso antes? Por que fazer os caras andarem voltados para o lixo? Ou será que tem alguém que quer, por livre espontânea vontade, olhar para o lixo, ao invés de olhar para o horizonte? Bem, quando acontece um acidente e vejo tantas pessoas fazendo questão de olhar diretamente (e muitas vezes de forma demorada), aí concluo que sim, muitos preferem mesmo olhar para o "lixo", ao invés de contemplar a paisagem.

Mas isso é uma opção individual: a gente olha para onde nossos olhos preferem. E se os olhos são a janela da alma, a alma de cada um fica mais confortável com a paisagem que quiser. Eu e esse moço (que mudou sua perspectiva e me inspirou) preferimos olhar a paisagem. O mundo sempre nos faz lembrar que tudo é possível, finito e infinito e, o mais importante: a paisagem quem faz é a gente!

Esta foto lhe parece como?

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Guest post: Quantos quilos pode pesar a felicidade?

Hoje o post é da Convidada Adriana! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

Já estava casada há dez anos quando decidi engravidar, e este foi sem dúvidas o divisor de águas da minha vida...Então lá vamos nós, que aqui começa uma nova fase da minha história!

Nunca fui, entre as amigas, aquela que falava que queria ser mãe sob toda e qualquer forma...Até o dia em que despertou em mim uma vontade latente e encarei isso como uma meta que deveria ser alcançada a qualquer custo... E foi aí que digo que mudei, como pessoa, como mulher...

Depois de três tentativas frustradas de fertilização in vitro,  muito desgaste emocional e financeiro (mas digo com propriedade que o emocional é incomparavelmente maior!), engravidei do meu bem mais precioso, minha Malu, hoje com 4 anos!

Mas essa tão sonhada gravidez trouxe consigo tantas outras coisas...(e lembre-se desta parte, pois ela é importante no depois) Por isso afirmo: minha vida se transformou completamente! Mudei muito, e meus conceitos e objetivos...estes então...como mudaram!

Durante a gravidez, com minha afilhada!

Parando de filosofar, registre este fato: cheguei a pesar quase 100 kg! Ah, mas você me pergunta: quantos quilos eu pesava antes de engravidar? E eu te digo, de peito aberto: 64 kg! 

Só não passei dos 100 kg porque minha menina nasceu antes do tempo...Com direito a pré-eclampsia (pressão alta gestacional), UTI para ela e para mim...Mas tenho que confessar que foram os 100 kg de mais pura alegria e felicidade que carreguei e se preciso fosse, faria tudo de novo! Porque ver a Malu hoje, brincando, correndo, crescendo e se desenvolvendo me faz realmente dizer: valeu a pena! E a gratidão eterna da minha vida se iniciou aí...


E em 2013!
Adriana Varago, trabalho na Clinica de Estética e Saúde Vitalità: www.clinicavitalita.com. Se quiser falar comigo, meu email é adrivarago@terra.com.br!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Guest post: Sem dramas

Hoje o post é da Convidada Sueli! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

Escrever para mim sempre foi um desafio, mas escrever no blog de uma pessoa de muito apreço, apesar da insegurança, é um prazer. Então...

A maioria das mães com que convivo deixou seus empregos para se dedicar à educação de seus filhos. Uma decisão corajosa que admiro muito. Não tive a mesma oportunidade, por vários motivos, principalmente o financeiro. E, nesta toada, resolvi assumir minhas responsabilidades sem culpa.

Minha mãe também trabalhava fora, criar seis filhos não era uma tarefa fácil. Meus pais vieram do Japão, trabalhavam muito, então tive que ter responsabilidades cedo na vida. 

Tive uma educação totalmente oriental (ou seja, rígida). Lembro-me de uma palavra em japonês (ATARIMAI) que ouvia diariamente de meu falecido pai. Toda vez que, feliz da vida, mostrava o boletim para ele, ele respondia: "ATARIMAI NÉ!". Essa pequena palavra quer dizer "você não fez mais do que sua obrigação". Hoje soa meio estranho, mas agradeço até hoje o fato de tê-la ouvido tantas vezes, e significa muito para mim.

Lembrei inclusive de um texto de uma jornalista e escritora que admiro, Eliane Brum, chamado Meu filho, você não merece nada. Forte né? Mas vale muito a pena ler! Compartilho de sua opinião (o título não, mas o texto sim, na íntegra). Tento criar minha filha para o mundo, e um mundo de verdade. Estou em constante aprendizado, mas lembro-me muito da minha infância. Ter consciência cedo fez-me independente e tento mostrar à minha filha que temos “obrigações” em todas as etapas da vida. E mesmo sendo uma criança, ela tem sua parcela de responsabilidade perante a sociedade.

Assim como eu, minha filha cresce sem a presença total (100% do tempo) da mãe em sua vida. Tento deixá-la resolver seus problemas, que se resumem em relacionamentos com os amigos e o estudo. Percebo que minha ausência deu a ela certa “maturidade e independência”. Quanto ao “ter”, digo sempre que temos o necessário para vivermos bem e que isto basta para nós. Sinto que ela é feliz desta forma. Materialmente ela tem bem menos que os amigos, mas nunca fez uma comparação sequer. Temos uma vida tranquila,  onde há compreensão e cumplicidade entre as partes, e é claro que para tudo acontecer, conto com um amigo e companheiro que muitas vezes faz o papel de mãe também. E que participa ativamente de sua educação!

Sueli Issaka, designer gráfica e ex-workaholic, adora curtir as coisas simples da vida! Se quiser falar comigo, escreva para sueliisaka@uol.com.br.

Meu pai e eu!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Guest post: Mergulhando no universo colorido da maquiagem

Hoje o post é da Convidada Fabíola! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Pensei e repensei sobre o que eu poderia falar na minha primeira entrada do blog.  Meu forte é falar sobre beleza, embora esta não seja bem uma característica minha. Kkkkk 

Intervenção no texto pela "editora" (Ana Paula): não concordo de jeito nenhum que beleza não seja uma característica dela. Como tudo na vida, a beleza depende de quem vê. Eu sempre achei a Fá linda! Quando trabalhávamos juntas, sempre a admirei, não só pelo seu jeito, mas também pela estética: sempre trocando de bolsa, relógio, sempre maquiada (na medida certa!) e me fazendo aderir um pouco...mas eu não levo jeito pra isso, não...Todas as vezes que nos encontramos elogio sua aparência (e não para fazer média - não precisamos disso!). Então, como dizer que beleza não faz parte dela? Impossível!!! Mas vamos voltar ao texto original:

Nas minhas duas gravidez, além de ganhar dois meninos lindos e saudáveis, ainda levei de brinde um belo melasma no rosto. Melasma sim, aquela mancha marrom horrorosa que aparece quando não cuidamos da pele como se deveria em 30 anos de exposição ao sol. 

A minha é chamada de melasma pós gravidez, ou cloasma, mas a verdade é que minha pele já estava travando uma verdadeira guerra contra isso e eu nem sabia. Melasma é uma consequência de aumento de melanina na pele. 

O melasma é causado por vários fatores, com destaque para características genéticas, alterações hormonais, tais como gravidez (oi, eu!), uso de anti-concepcionais, sol, luz intensa, ou agressão, entre outros. Mas é fundamental a presença da radiação ultravioleta e, em menor intensidade, o infravermelho. Esta radiação é fornecida pelo sol e fontes de calor, como a câmara de bronzeamento.

Evitar se expor muito ao Sol e usar filtros solares são duas formas de proteção, principalmente para gestantes. É fato! Filtro solar é sim o melhor amigo da mulher! Pena ter descoberto isso tardiamente. 

Passei então por muitas tentativas de curá-lo e, ainda, todas sem sucesso. Tentei peelling, ácidos, medicamentos manipulados, medicamentos de farmácia, etc. Então, como boa amante de maquiagem, minha única saída hoje é tentar disfarçar (nem que seja um pouco) esses indesejados hóspedes.  Além de me entupir de filtro solar fator 60, claro!!!

Passei a pesquisar e conhecer todo e qualquer produto milagroso e ao ler tantas resenhas, tantos blogs sobre o assunto, fui me interessando e aprendendo mais e mais sobre maquiagem e seus segredos. 

E é sobre isso que vou falar! Vou trazer dicas, resenhas de produtos, lançamentos, comparativos de cores e tons, novidades, swatches e produtos BBB (bom, bonito e barato) que a gente adora! 

Vem comigo e mergulhe você também nesse universo fascinante e colorido!

Passei por cima da vergonha e tirei uma foto do antes e depois para vocês terem uma ideia do que estou falando...

#nofilter

E aí? Maquiagem é vida ou não é?

Beijos!

Fabíola, mãe em tempo integral, trabalho com artesanato mas adoro maquiagem e o universo da beleza. Venha aprender junto comigo a se sentir cada vez mais bonita e valorizada! Quer me escrever? fmunia@hotmail.com

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Guest post: O que faz a criança que existe dentro de você vibrar?

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Tenho que confessar que dedicar um tempo para escrever está sendo um ótimo exercício, pois tenho prestado mais atenção nas pequenas coisas... 

A proposta era escrever sobre achados culturais, teatro, carreira e solteirice, mas por quê não sobre uma data, uma frase, um pensamento, um momento que passo com os amigos/família, algo que leio? São tantos detalhes, tantos acontecimentos (pequenos, grandes) que têm me inspirado e me dado a certeza que nasci com tudo que preciso para estar aqui neste planetinha... E tenho anotado no meu caderninho porque agora fico pensando: acho que vou escrever sobre isso! 

Hoje vou falar de outubro, um mês especial porque comemoramos o dia das crianças... E quem não gosta de ser criança? A maioria de nós, adultos, muitas vezes esquecemos da criança que há dentro da gente. Não vou muito longe... Na correria do dia a dia, cobrança no trabalho, responsabilidades com a família, filhos, marido, namorado, esposa, namorada, trânsito, falta de segurança, corrupção, horários para cumprir, reuniões, enfim, são tantas preocupações diárias que nos esquecemos de ser criança, de levar a vida de forma mais leve e divertida. 

Ainda neste mês, os devotos da Nossa Senhora da Conceição Aparecida celebram o seu dia com festas e muita oração pelo Brasil. Não pretendo falar aqui de religião, mas lembrar de que sem a fé, ou seja, sem cuidar da parte espiritual, nosso ser não estará completo... Arrisco até dizer que se não tivermos consciência que precisamos trabalhar esta parte (independente da religião) podemos viver na constante busca pela felicidade e será bem provável que não a encontraremos... Talvez sim a felicidade momentânea, mas este é um assunto para outro dia. Sendo assim, minha proposta é deixar um convite para brincar mais, fazer coisas que façam vibrar a criança que está dentro de nós (normalmente as coisas mais simples!) e separar um tempo para cuidar da parte espiritual. 

Fica a dica:
Uma das lindas ilustrações do livro!

1) Ler o livro infantil da Companhia das Letrinhas "Uma chapeuzinho vermelho" da escritora Marjolaine - a ilustração é linda e o final da história é surpreendente!  http://bit.ly/chapeuzinhorecreio




2) Meditar! Conheci recentemente o Brahma Kumaris e Instituto Nyingma. Vale a pena falar que o instituto Nyingma promove uma vez por mês a "Cerimônia Canto da Lua Cheia", ou seja, em uma noite de lua cheia você participa de palestras e pratica a meditação. No Brahma Kumaris tem uma programação com cursos gratuitos relacionados à praticas de meditação.
http://bit.ly/nyingma e http://bit.ly/brahmakumaris

E você? O que a criança que está dentro de você indica?

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quase eu....quase

Essa música é sensacional! A versão original, uruguaia, também é muito boa (acho que o clipe uruguaio é melhor, mas a música brasileira é melhor!). A letra é boa demais, desde a primeira vez que ouvi já pensei "sou eu"! Mas quase, não totalmente, pois tenho certeza que aprendi o que é o amor, e eu sei exatamente o que fazer comigo! Ao menos por hoje! Amanhã, ah, isso eu deixo pra amanhã mesmo....




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Estou indignada! Mas não mexa na minha necessaire!

Sim, a essa altura do dia todos entendemos que todos estão revoltados, indignados, inconformados com a situação que acontecia no tal Instituto Royal.

Também já entendemos que todos querem adotar ou incentivar os demais a adotarem os animais que lá eram mal tratados, impiedosamente.

E, claro, eu também fiquei penalizada e acho um horror um mundo onde se faz isso com lindos cachorrinhos de uma raça tão dócil (ou de qualquer outra raça que seja).

Mas, ao menos nas notícias em que li a respeito da história, até este momento, em nenhuma delas vi quais eram os clientes do instituto. Sim, porque eles não faziam testes em animais por simples gosto pela tortura. Algumas empresas pagavam por esses testes, certo?

E quem são essas empresas? Alguém checou essa informação? E quem usa os produtos dessas empresas? Provavelmente, eu, você, e muitos dos que ficaram indignados e querem adotar os animais. 

Fui atrás e achei uns sites muito legais com listas de empresas que fazem e que não fazem testes em animais

Sempre fiquei muito indignada com trabalho escravo - cheguei a escrever um artigo sobre esse assunto com um amigo jurista, e esse trabalho foi citado num acórdão do STF (Inquérito n°2131/DF, de 23/02/2012)  - e também não concordo com empresas que produzem dessa forma.

Ninguém em sã consciência diz: "patrocino trabalho escravo!". Todos ficaram indignados com a notícia de que a Zara e a Cori, por exemplo, usavam trabalhos análogos ao de escravos em oficinas de roupas. Mas do mesmo jeito, vi a mesma postura: "Sou contra trabalho escravo!" seguido de um "Não perco um sale OFF da Zara!"

A gente não quer se sentir patrocinando atrocidades como esta. Mas enquanto o consumo não for além de simplesmente adquirir, sem questionamentos, vamos continuar, como sociedade, financiando empresas que são os clientes do Instituto Royal. Esse lugar acabará, com certeza. Mas nesse momento, quantos outros como este não existem pelo mundo, e temos seus produtos em nossas casas e necessaires? Quero deixar bem claro que não me excluo disso: por isso me sinto tão à vontade para colocar essas questões!

Estamos dispostos a mudar o nosso modo de viver, além de mostrarmos indignação sobre fatos que, nos bastidores, mesmo que de forma não proposital, estamos nós, ali, fazendo a roda girar?

PS.: Depois de publicar esse texto, continuei olhando as informações sobre a notícia da invasão, e descobri que as empresas que fazem esse tipo de testes estão protegidas por sigilo, e que, também há versões de que não havia maus tratos no local. Além disso, uma amiga, sem defender nenhum posicionamento favorável à prática dos testes, me questionou: e se os testes estivessem sendo feitos para descobrir a cura de alguma doença grave? 
Enfim, são várias as questões e pontos de vista levantados numa situação (o que sempre chama a minha atenção - adoro olhar as várias perspectivas!). 

Mas nada disso muda minha ideia sobre consumo consciente: temos que entender e questionar todo o processo daquilo que estamos consumindo! Questionar é sempre positivo!

Uma amiga também achou um artigo muito bacana sobre os testes com animais. Vale a pena ser lido!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Guest post: Por quê gosto tanto de viajar?

Hoje o post é da Convidada Lara! O perfil de todas você vê aqui.

Como meu primeiro texto no blog, resolvi escrever um pouco sobre o porquê sou viciada em viagens e quem sabe ajudar algumas mães sobre o tema. 

Pelo que percebo, todo mundo tem uma memória de infância que influencia pelo resto da vida. Seja boa ou ruim, parece uma tatuagem que não sai do DNA. Para mim, memórias boas de infância são as lembranças de quando passava férias na casa dos meus avós enquanto meus pais viajavam para o exterior (jeito tosco que se falava naquela época quando alguém "ia para fora do país"). 

Meus avós Olga e José!
Para muitos, viajar sem os filhos é um absurdo, mas para mim foi a melhor coisa que meus pais fizeram para eles e para mim (e depois para meu irmão). Passar as férias na casa dos meus avós me fez curtir quatro pessoinhas fantásticas de um modo totalmente diferente do que se eu só passasse a tarde com eles. Aprendi desde brincadeiras diferentes (das mais antigas possíveis) até a enxugar a louça e guardar copos no armário (coisa que eu não fazia na minha casa). Convivi com tios que me paparicavam (e me davam broncas) e também aprendi a ser um pouco independente dos meus pais, afinal de contas somos feitos para o mundo e não para eles.

Momentos como este nunca mais voltarão e tive a sorte de ter meus avós disponíveis na infância, avós que puderam e quiseram ficar comigo (e depois com meu irmão), enquanto meus pais viajavam pelo mundo.

Ah, mas o que isso tem a ver com minha vontade de viajar? Bom, como vocês perceberam, para mim viagem sempre foi sinônimo de coisas boas: eu ia para casa dos meus avós, depois ganhava vários presentes dos meus pais e eles voltavam super felizes morrendo de saudades da gente. Nunca tive uma decepção! 

Apesar de também ter viajado com meus pais quando pequena (viagens no perrengue numa época em que sorte era ter piscina no hotel!) tenho certeza que não é por causa destas viagens que fiz que gosto de viajar.  No final, o meu gosto por viagem veio exatamente pelo fato de não ter ido viajar!

* Este texto é uma forma de homenagear meus avós maternos, Olga e José (os que estão na foto!) e in memorian aos meus avós paternos Reginaldo e Marcília. Muito Obrigada!

Lara, advogada e empresária, louca por viagens e cachorros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Guest post: Menos "se" em nossa vida

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas você vê aqui.

Estranho começar a escrever publicamente... Mas vamos lá!! Apesar de trabalhar com livros, nunca pensei que um dia pudesse escrever. Esta qualidade nunca foi meu forte, principalmente tornar pública a minha escrita, pensamentos e histórias na internet, e muito menos para o blog Mulher ao Cubo, ideia antiga da Ana, uma amiga querida que conheço há mais de 10 anos, e que naquela época não pensava neste formato, mas arrisco dizer que ela tinha uma certeza: escrever (a Ana sempre teve paixão pela escrita). 

Quando recebi o convite não pensei duas vezes, talvez se tivesse pensado muito, se tivesse pensado no que as pessoas que me conhecem pudessem pensar, criticar, enfim, uma infinidade de "se" não teria encarado este desafio. E sinceramente... Acho que será muito divertido, pois todos nós acertamos, erramos e se ficarmos preocupados com o que os outros vão achar deixamos de ser quem somos, fazer o que gostamos ou pelo menos descobrir que podemos gostar de novas coisas, sentir, experimentar e, afinal, concluirmos que não queremos seguir um determinado caminho. 

Aliás, se eu fosse editar um dicionário o "se" seria excluído, pois seu uso em excesso provoca muitas dúvidas e perguntas para as quais, muitas vezes, não temos respostas. E enquanto estamos preocupados em achar as respostas, a vida está acontecendo. 

Meu atual livro de cabeceira!
Recentemente tive a oportunidade de conhecer a escritora Anna Claudia Ramos que me presenteou com seu livro "Pra onde vão os dias que passam?". A história nos convida a refletir sobre o medo, dúvidas e inquietações da adolescência, mas acredito que algumas não têm idade para acontecer... 

Talvez o que pode mudar é o modo como enxergamos as inquietações, pois a visão sobre um determinado assunto pode mudar. Este livro acabou virando minha leitura de cabeceira, aquele que vale a pena reler sempre e que agora posso compartilhar alguns trechos, aqui: "A vida está sempre em movimento. Um momento passa e não se repete. Quando se começa a ter consciência de uma mudança, fica mais fácil reconhecer e compreender o que se faz." 

Hoje, acredito que a vida seja feita de momentos que estão aí para serem vividos e compartilhados! É por isso que estamos aqui!

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Guest post: Divertir-se com as crianças - e para elas!

Hoje o post é da Convidada Ana Carolina! O perfil de todas você vê aqui.

Meu primeiro texto em um blog, como é difícil começar... Adoro postar no FB, fazer comentários, mas escrever algo tão “eu” é difícil pra caramba! O desafio é grande e eu não poderia recusar o convite de uma amiga de tantos anos, tão querida... Aquela pessoa que você pode contar sempre (mesmo ela estando atolada de coisas), que pode até não ajudar a resolver o problema, mas vai te ajudar a encará-lo e seguir em frente... Essa é a minha amiga Ana Paula Giamarusti! Tô com você garota nesse seu novo projeto, juro que vou me esforçar e fazer esse trabalho com amor!

Nessa missão, vou falar um pouco sobre música, achados na cidade, atividade para e com as crianças e qualquer outra coisa que envolva minhas experiências na minha opção de vida: mãe em tempo integral. Considero-me uma mãe chata no que diz respeito à educação (às vezes até me pergunto se não sou muito exigente), mas nunca fresca, medrosa... Sou liberal, sempre pensando no bem estar e segurança das crianças, afinal ainda acho que criamos os filhos para o mundo...Mas não sei se estarei pensando isso daqui há uns 10 anos,ok?...rs

Quando tivemos nosso primeiro filho, eu e meu marido decidimos incluir esta criança no nosso estilo de vida, sem ignorar que as mudanças acontecem, claro, mas seriam apenas as realmente necessárias. Ser pai e mãe não significa deixar de fazer o que gosta, é necessário sim fazer algumas adaptações, e se você acostuma o bebê com um ritmo de vida desde pequeno tudo se torna natural.

E é essa a minha ideia por aqui: compartilhar as coisas que fazemos com/para/juntos com as crianças, família, amigos. Se você tiver idéias ou experiências bacanas, compartilhe também! A proposta é essa: quanto mais gente legal, mais a coisa fica divertida!

Eu e minha família!

Ana Carolina, casada, mãe em tempo integral, mulher em busca de um recomeço...
Quer falar comigo? http://www.facebook.com/anacarolina.secklerhassenpflug ou anacarolsh@hotmail.com