quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O poder de um cara...ou...é vírus???

Há muito não escrevo nesse blog. Não por falta de assunto, ou vontade. É que anda caminhando um projeto profissional muito bom, mas enquanto ele não acontece, eu ficaria sem postar mais nada. É como se estivesse "guardando" os posts, para depois.

Mas aí acontece uma coisa, do nada, que vira tudo. No twitter, assim como 900mil pessoas, eu sigo o @marcelotas. Até aí, nenhuma novidade. Ele hoje queria dicas para dormir bem, e recebeu uma dizendo: sexo. Eu vi, mas não concordei. Como mulher, não sinto sono depois do sexo. Outra pessoa até respondeu que só não sente sono mulher que finge. Eu digo: não finjo e não sinto sono (só minto de vez em quando...). Na real, não sinto sono mesmo. Ao contrário, me dá uma energia bem boa, disposição, endorfina e serotonina puras, correndo nas veias.

Foi então que se fez a luz: ele me citou numa RT, e de repente, como num passe de mágica, começou a chegar uma galera considerável em meu humilde @mulheraocubo. Caracas, pensei: hackearam alguma coisa e um vírus se instalou no meu hd, twitter, PQP...Amigos queridos já me citaram, mas infelizmente não deu tanta audiência assim...

Olhem o poder de um cara inteligente, formador de opinião e que eu sou fã faz tempo...desde o "Rá-Tim-Bum". Não é pra puxar saco, na verdade, ele não precisa disso, com certeza. Mas fica aí a idéia mais atual: os 15 segundos de fama...E apesar das recomendações de não postar nada por enquanto, esse tipo de momento não pode ser deixado em branco, não é verdade?

Afinal, quem me garante que serei citada novamente por alguém tão fodão quanto ele?

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A escola, a confiança e a criança que estamos criando

Não há como não se abalar com notícias trágicas sobre crianças. Todos se abalam. Mas se temos crianças que amamos, mais até do que a nós mesmos, aquilo nos toca de maneira terrível. Muitas vezes, não há como segurar as lágrimas ao ver a notícia, mesmo sem conhecer aquelas pessoas.

Não há solidariedade nem palavra que amenize a dor de uma mãe e de um pai que perderam um filho. Uma tristeza avassaladora que não tem fim. E todos pedimos, clamamos, a Deus, à vida ou ao que se acredita, cada um tem sua crença, que nunca passemos por essa dor. Ninguém questiona: não há dor maior que essa, e todos sabemos disso, mesmo aqueles que não são pais, pois somos todos humanos, afinal.

Há tragédias e há acidentes. Também há doenças, fatalidades, há vida, há morte. Não temos como nos safar dela. Mas vivemos diariamente tentando esquecê-la, burlá-la, fazer de conta que ela não é da nossa conta. Mas é. E infelizmente também faz parte da vida daqueles que amamos.

Como entender o buraco, a dor, o desespero de uma mãe que tem um filho na escola, e que lá, naquele ambiente de confiança, lhe foi tirada a vida? Como não se colocar no lugar dessa mãe, que coloca um filho numa escola para educá-lo, instruí-lo, criar amizades, se divertir inclusive, e perde a vida de seu filho nesse lugar? O que sentimos, ao nos colocar em seu lugar, além de uma profunda solidariedade e pesar?

Sabemos que não podemos criar nossos filhos em bolhas. Não temos filhos para nós, todos dizem. Os filhos são do mundo. Nunca queremos que o mundo os trate pior do que nós os trataríamos, apesar de sabermos que não será assim. Mas na escola vemos uma extensão de nossas casas, mesmo que sejam imensas, estruturadas, profissionais. Mesmo que não haja uma relação de amor com a escola, há uma relação de confiança quanto aos cuidados. E quando tudo isso lhe é tirado, pois infelizmente a vida deste menino não foi a única coisa arrancada ali, e não apenas dessa família, perdemos o chão, o ar, a luz.

Que a vida, Deus ou a fé em algo consiga alentar um pouco o coração dos envolvidos nessa imensa tragédia. Que os responsáveis por crianças e seus cuidados não descuidem, nunca, nem por um minuto!

São palavras de uma mãe, que assim como outras milhares, todos os dias confia em deixar a razão de sua vida aos cuidados de outros, acreditando que aquele é o caminho para torná-la uma pessoa melhor. Que assim seja para todos nós!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Incomoda, mas o espelho não mostra...

O ponto central da questão era mudar. Eu precisava mudar, acima de qualquer outra decisão que estivesse precisando ser tomada naquele momento. Só que ao invés de mudar, eu ficava dizendo "eu queria ser diferente, mas..." e voltava ao mesmo discurso viciado...

Foi quando entrou em cena um amigo muito querido (aí Link, vai que é tua!!!) me dando um chacoalhão do tipo: você quer mudar? Então mude! Pare de reclamar, clamando a algo distante essa mudança! Aja!

Então eu concluí: se eu não estou feliz e estou cansada de ser desse jeito, está aí o que eu preciso: mudar! Se eu estivesse feliz, ótimo, "aquele abraço" para quem não gosta de mim...agora, bancar a fodona para depois ficar me corroendo com minhas próprias atitudes não estava me levando a lugar nenhum...

Novidade não é, mas vamos lá: mudar é um projeto pessoal e único, e só faz sentido quando fazemos de forma bem egoísta. Não adianta pensar nos filhos, no casamento, em nada. E também não adianta querer que o mundo colabore com nossa mudança, porque ninguém deve (e nem vai) entrar nessa. Mudar não é mágica, nem milagre, é simplesmente agir. Os fatos não mudarão, e nem as pessoas. O que muda é a nossa reação diante deles.

E antes que todo mundo ache que eu estou falando diretamente de uma clínica psiquiátrica, que conheci Jesus ou que ando tomando chá de ahyausca em rituais do Santo Daime, acreditem: nada disso aconteceu (ainda...). Sei que cada um tem o seu caminho, e se quiser mudar, saberá como fazê-lo. Fácil, não é, mas onde estava escrito que seria?

Ah, e esse post pode até parecer que, mas garanto: não foi tirado de um livro de auto-ajuda...Até porque tal sub-categoria literária só ajuda aos próprios escritores e só existe para metermos o pau nela...

Então, vem cá e me conta: o que mais te incomoda em você? (nariz, bunda e afins não entram em questão, ok?)