terça-feira, 24 de novembro de 2009

Casas e cacarecos

Bem, como anda me acontecendo muito esse ano, fiquei sem escrever não por falta de assunto, mas por falta de tempo mesmo.

Quarta-feira passada começaram minha mudança de maneira inesperada (a idéia é que ocorresse no fds), desmontando meus armários e eu tendo que desarrumar/arrumar tudo sozinha, foi bem uma loucura, que ainda não acabou...Espero que até amanhã eu consiga trazer tudo, mas quando conseguirei arrumar é um mistério...

Quem me lê e já se mudou ao menos uma vez na vida sabe como é...eu já me mudei 600 vezes, desde pequena vivo me mudando, então nem fico aquelas malucas reclamando de tudo, mas o negócio é cansativo pacas.

O mais surpreendente, claro, é descobrir coisas que você nem imagina porque guardou ou como foram parar naquela gaveta. E olha que eu não sou "cacarenta", ou seja, de ficar acumulando cacarecos inúteis. Se compro uma blusa, dou uma; contas pagas só guardo por 5 anos, ou seja, tento deixar a coisa o mais enxuta possível. Mesmo assim, é tanta coisinha, tanto trequinho, tanta miudeza...e olha que nem tenho bibelôs pela casa, hein? Só de pensar numa casa cheia de coisinhas já fico pensando em como é limpar aquilo tudo...

Enquanto esvaziava o armário da cozinha, pensei: para quê ter tanta xícara? Nunca houve tanta gente em casa ao mesmo tempo para usar tudo aquilo...

O que tenho muito mesmo são livros. Desses não consigo me desfazer. Numa das mudanças, quando morava sozinha e fui para um apartamento, o zelador me perguntou se eu ia abrir uma biblioteca ou mudar, porque tinha mais livros que móveis. Já me desfiz de muitos, vários financiaram meu chá de bebê, outros estão emprestados, mas quando vou em livrarias continuo querendo comprar mais um montão...os editores não param de lançar títulos interessantes...

E você, do que conseguiria se desfazer primeiro numa mudança? E o que nunca você deixaria para trás? (É claro que estou falando de coisas materiais, ok? Filhos e cachorros não contam...)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quer ver uma mulher feliz sem gastar dinheiro?

Bem, eu andei um pouco deprê, mas acho que já passou. Vamos ver...

De qualquer forma, o assunto que tem me feito pensar é: todas queremos ser especiais, certo? Não que os homens não queiram ser especiais também, mas nós temos isso de uma maneira muito mais concreta.

E quando eu digo especial, acho que quero dizer única, inesquecível, sem comparações.

Não sei se estamos pedindo para sermos enganadas, ludibriadas. Quando digo "estamos", falo em meu nome e por 99% das mulheres que conheço: queremos nos sentir a mais especial do mundo, a única, a inatingível.

Se você, homem, conseguir dar essa garantia à mulher que está ao seu lado, sinta-se com sua missão realizada na vida!

Se você conseguir declarar que igual a ela nunca houve (nem haverá) ninguém, você com certeza terá uma mulher radiante (e que provavelmente não encherá tanto o seu saco com picuinhas e besteiras).

Mas não pense nisso apenas nos primeiros 3 meses, aquele tempo em que todos são o amor de nossa vida, quando não há defeitos, em que as imperfeições são graciosas. Queremos ser inesquecíveis pela vida inteira, até mesmo quando acordamos, após milênios juntos, descabeladas e sem maquiagem (com mau humor seria pedir demais?).

É isso: como toda revista feminina padrão (o que infelizmente também significa "sem cérebro") traz dicas de como fazer um sexo inesquecível, orgasmo em 100 lições e etc., estou aqui dando uma receita de "Faça uma mulher feliz".  Que, tenho certeza, será eficaz para a maioria...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tyrone, São Francisco e Berlim

Bem, como disse por aqui, sábado estava com o "faniquito"...tenho certeza que as mulheres entenderam e os homens já viram alguém assim por aí...

E no final, o que houve durante a semana? Bem, decidi onde fazer a tatuagem, só não marquei ainda o dia, renovei a cor das madeixas (que ainda continuam pinks), adotei um cachorro que estava na rua e tinha sido muito mal tratado, veio uma mulherada aqui em casa e foi super legal, e meu filho se divertiu à beça com os amigos aqui, então foi uma semana e tanto...

Mas é claro que o mais marcante foi adotar o cachorro. O nome dele quem escolheu foi meu filho: Tyrone. Claro, se vocês conhecem, por causa dos Backyardigans. Mas ele é realmente um vira lata daqueles, muito fofo, dengoso e divertido. Além de tudo, é quietinho e super dócil.

Óbvio que meu marido ficou um tanto preocupado se vou virar aquelas loucas que saem pegando bichos na rua, mas não é esse o caso. Esse cachorrinho realmente é especial, ele tinha que ser meu mesmo. Não sairei por aí adotando cachorros, como certo marido de amiga, amigo também, que eu admiro um monte (e que é óbvio, fã de São Francisco), mas ainda não cheguei nesse nível. E por aqui, esperam que eu não chegue nunca.

Então, só faltou uma coisa nesses setes dias: conhecer Berlim! Mas acho que nessa semana não daria mesmo, né? Até porque não quero ficar lá apenas uma semaninha...Mas um dia vou, com certeza! Vou mesmo sem falar alemão, quem sabe lá eu aprenda um pouquinho...mas não para ficar só uma semana, de jeito nenhum...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Motorhead e Ramones!

Já faz tempo, mas dois shows inesquecíveis...Aliás, Ramones no Aeroanta foi o primeiro show da minha vida! E depois, pela segunda vez, teve aquele Ramones no Olympia, em que a banda de entrada era do cara que tinha sido do Menudo..o dó, jogaram tanta coisa nele...mas quando eu era criança eu gostava do Menudo: não se reprima, certo?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PRECISO fazer alguma coisa...

Sábado bateu uma necessidade absurda de fazer alguma coisa, romper o marasmo, a rotina...acabei por não fazer nada extravagante, a não ser aproveitar o dia da melhor forma (vendo as crianças se divertindo brincando de tintas e de mangueira), mas ainda ficou por aqui uma vontade de quebrar um pouco o tédio do dia-a-dia...

Todos nós temos sonhos, alguns concretizáveis, outros nem tanto, mas que não deixam de ocupar nossos pensamentos.

Às vezes eles nos levam para longe, até mesmo para outros continentes. Mas de repente olhamos em volta e ficamos por aqui mesmo.

Sou muito sonhadora mesmo, muito idealista. Pensava que essas características sumiriam com a idade, mas parece que não...

O segredo da vida, dizia um sábio que conheci, é conciliar o vento na cara e o porto seguro.

É, acho que estou mesmo precisando fazer algo que me arranque da rotina, em breve. Quem sabe uma tatuagem? O desenho já escolhi!

Digam-me: quando querem sair da rotina, o que fazem? Para quebrar a imagem colada à você, o que fazer?