quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Guest post: Sem dramas

Hoje o post é da Convidada Sueli! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

Escrever para mim sempre foi um desafio, mas escrever no blog de uma pessoa de muito apreço, apesar da insegurança, é um prazer. Então...

A maioria das mães com que convivo deixou seus empregos para se dedicar à educação de seus filhos. Uma decisão corajosa que admiro muito. Não tive a mesma oportunidade, por vários motivos, principalmente o financeiro. E, nesta toada, resolvi assumir minhas responsabilidades sem culpa.

Minha mãe também trabalhava fora, criar seis filhos não era uma tarefa fácil. Meus pais vieram do Japão, trabalhavam muito, então tive que ter responsabilidades cedo na vida. 

Tive uma educação totalmente oriental (ou seja, rígida). Lembro-me de uma palavra em japonês (ATARIMAI) que ouvia diariamente de meu falecido pai. Toda vez que, feliz da vida, mostrava o boletim para ele, ele respondia: "ATARIMAI NÉ!". Essa pequena palavra quer dizer "você não fez mais do que sua obrigação". Hoje soa meio estranho, mas agradeço até hoje o fato de tê-la ouvido tantas vezes, e significa muito para mim.

Lembrei inclusive de um texto de uma jornalista e escritora que admiro, Eliane Brum, chamado Meu filho, você não merece nada. Forte né? Mas vale muito a pena ler! Compartilho de sua opinião (o título não, mas o texto sim, na íntegra). Tento criar minha filha para o mundo, e um mundo de verdade. Estou em constante aprendizado, mas lembro-me muito da minha infância. Ter consciência cedo fez-me independente e tento mostrar à minha filha que temos “obrigações” em todas as etapas da vida. E mesmo sendo uma criança, ela tem sua parcela de responsabilidade perante a sociedade.

Assim como eu, minha filha cresce sem a presença total (100% do tempo) da mãe em sua vida. Tento deixá-la resolver seus problemas, que se resumem em relacionamentos com os amigos e o estudo. Percebo que minha ausência deu a ela certa “maturidade e independência”. Quanto ao “ter”, digo sempre que temos o necessário para vivermos bem e que isto basta para nós. Sinto que ela é feliz desta forma. Materialmente ela tem bem menos que os amigos, mas nunca fez uma comparação sequer. Temos uma vida tranquila,  onde há compreensão e cumplicidade entre as partes, e é claro que para tudo acontecer, conto com um amigo e companheiro que muitas vezes faz o papel de mãe também. E que participa ativamente de sua educação!

Sueli Issaka, designer gráfica e ex-workaholic, adora curtir as coisas simples da vida! Se quiser falar comigo, escreva para sueliisaka@uol.com.br.

Meu pai e eu!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Guest post: Mergulhando no universo colorido da maquiagem

Hoje o post é da Convidada Fabíola! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Pensei e repensei sobre o que eu poderia falar na minha primeira entrada do blog.  Meu forte é falar sobre beleza, embora esta não seja bem uma característica minha. Kkkkk 

Intervenção no texto pela "editora" (Ana Paula): não concordo de jeito nenhum que beleza não seja uma característica dela. Como tudo na vida, a beleza depende de quem vê. Eu sempre achei a Fá linda! Quando trabalhávamos juntas, sempre a admirei, não só pelo seu jeito, mas também pela estética: sempre trocando de bolsa, relógio, sempre maquiada (na medida certa!) e me fazendo aderir um pouco...mas eu não levo jeito pra isso, não...Todas as vezes que nos encontramos elogio sua aparência (e não para fazer média - não precisamos disso!). Então, como dizer que beleza não faz parte dela? Impossível!!! Mas vamos voltar ao texto original:

Nas minhas duas gravidez, além de ganhar dois meninos lindos e saudáveis, ainda levei de brinde um belo melasma no rosto. Melasma sim, aquela mancha marrom horrorosa que aparece quando não cuidamos da pele como se deveria em 30 anos de exposição ao sol. 

A minha é chamada de melasma pós gravidez, ou cloasma, mas a verdade é que minha pele já estava travando uma verdadeira guerra contra isso e eu nem sabia. Melasma é uma consequência de aumento de melanina na pele. 

O melasma é causado por vários fatores, com destaque para características genéticas, alterações hormonais, tais como gravidez (oi, eu!), uso de anti-concepcionais, sol, luz intensa, ou agressão, entre outros. Mas é fundamental a presença da radiação ultravioleta e, em menor intensidade, o infravermelho. Esta radiação é fornecida pelo sol e fontes de calor, como a câmara de bronzeamento.

Evitar se expor muito ao Sol e usar filtros solares são duas formas de proteção, principalmente para gestantes. É fato! Filtro solar é sim o melhor amigo da mulher! Pena ter descoberto isso tardiamente. 

Passei então por muitas tentativas de curá-lo e, ainda, todas sem sucesso. Tentei peelling, ácidos, medicamentos manipulados, medicamentos de farmácia, etc. Então, como boa amante de maquiagem, minha única saída hoje é tentar disfarçar (nem que seja um pouco) esses indesejados hóspedes.  Além de me entupir de filtro solar fator 60, claro!!!

Passei a pesquisar e conhecer todo e qualquer produto milagroso e ao ler tantas resenhas, tantos blogs sobre o assunto, fui me interessando e aprendendo mais e mais sobre maquiagem e seus segredos. 

E é sobre isso que vou falar! Vou trazer dicas, resenhas de produtos, lançamentos, comparativos de cores e tons, novidades, swatches e produtos BBB (bom, bonito e barato) que a gente adora! 

Vem comigo e mergulhe você também nesse universo fascinante e colorido!

Passei por cima da vergonha e tirei uma foto do antes e depois para vocês terem uma ideia do que estou falando...

#nofilter

E aí? Maquiagem é vida ou não é?

Beijos!

Fabíola, mãe em tempo integral, trabalho com artesanato mas adoro maquiagem e o universo da beleza. Venha aprender junto comigo a se sentir cada vez mais bonita e valorizada! Quer me escrever? fmunia@hotmail.com

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Guest post: O que faz a criança que existe dentro de você vibrar?

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Tenho que confessar que dedicar um tempo para escrever está sendo um ótimo exercício, pois tenho prestado mais atenção nas pequenas coisas... 

A proposta era escrever sobre achados culturais, teatro, carreira e solteirice, mas por quê não sobre uma data, uma frase, um pensamento, um momento que passo com os amigos/família, algo que leio? São tantos detalhes, tantos acontecimentos (pequenos, grandes) que têm me inspirado e me dado a certeza que nasci com tudo que preciso para estar aqui neste planetinha... E tenho anotado no meu caderninho porque agora fico pensando: acho que vou escrever sobre isso! 

Hoje vou falar de outubro, um mês especial porque comemoramos o dia das crianças... E quem não gosta de ser criança? A maioria de nós, adultos, muitas vezes esquecemos da criança que há dentro da gente. Não vou muito longe... Na correria do dia a dia, cobrança no trabalho, responsabilidades com a família, filhos, marido, namorado, esposa, namorada, trânsito, falta de segurança, corrupção, horários para cumprir, reuniões, enfim, são tantas preocupações diárias que nos esquecemos de ser criança, de levar a vida de forma mais leve e divertida. 

Ainda neste mês, os devotos da Nossa Senhora da Conceição Aparecida celebram o seu dia com festas e muita oração pelo Brasil. Não pretendo falar aqui de religião, mas lembrar de que sem a fé, ou seja, sem cuidar da parte espiritual, nosso ser não estará completo... Arrisco até dizer que se não tivermos consciência que precisamos trabalhar esta parte (independente da religião) podemos viver na constante busca pela felicidade e será bem provável que não a encontraremos... Talvez sim a felicidade momentânea, mas este é um assunto para outro dia. Sendo assim, minha proposta é deixar um convite para brincar mais, fazer coisas que façam vibrar a criança que está dentro de nós (normalmente as coisas mais simples!) e separar um tempo para cuidar da parte espiritual. 

Fica a dica:
Uma das lindas ilustrações do livro!

1) Ler o livro infantil da Companhia das Letrinhas "Uma chapeuzinho vermelho" da escritora Marjolaine - a ilustração é linda e o final da história é surpreendente!  http://bit.ly/chapeuzinhorecreio




2) Meditar! Conheci recentemente o Brahma Kumaris e Instituto Nyingma. Vale a pena falar que o instituto Nyingma promove uma vez por mês a "Cerimônia Canto da Lua Cheia", ou seja, em uma noite de lua cheia você participa de palestras e pratica a meditação. No Brahma Kumaris tem uma programação com cursos gratuitos relacionados à praticas de meditação.
http://bit.ly/nyingma e http://bit.ly/brahmakumaris

E você? O que a criança que está dentro de você indica?

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quase eu....quase

Essa música é sensacional! A versão original, uruguaia, também é muito boa (acho que o clipe uruguaio é melhor, mas a música brasileira é melhor!). A letra é boa demais, desde a primeira vez que ouvi já pensei "sou eu"! Mas quase, não totalmente, pois tenho certeza que aprendi o que é o amor, e eu sei exatamente o que fazer comigo! Ao menos por hoje! Amanhã, ah, isso eu deixo pra amanhã mesmo....




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Estou indignada! Mas não mexa na minha necessaire!

Sim, a essa altura do dia todos entendemos que todos estão revoltados, indignados, inconformados com a situação que acontecia no tal Instituto Royal.

Também já entendemos que todos querem adotar ou incentivar os demais a adotarem os animais que lá eram mal tratados, impiedosamente.

E, claro, eu também fiquei penalizada e acho um horror um mundo onde se faz isso com lindos cachorrinhos de uma raça tão dócil (ou de qualquer outra raça que seja).

Mas, ao menos nas notícias em que li a respeito da história, até este momento, em nenhuma delas vi quais eram os clientes do instituto. Sim, porque eles não faziam testes em animais por simples gosto pela tortura. Algumas empresas pagavam por esses testes, certo?

E quem são essas empresas? Alguém checou essa informação? E quem usa os produtos dessas empresas? Provavelmente, eu, você, e muitos dos que ficaram indignados e querem adotar os animais. 

Fui atrás e achei uns sites muito legais com listas de empresas que fazem e que não fazem testes em animais

Sempre fiquei muito indignada com trabalho escravo - cheguei a escrever um artigo sobre esse assunto com um amigo jurista, e esse trabalho foi citado num acórdão do STF (Inquérito n°2131/DF, de 23/02/2012)  - e também não concordo com empresas que produzem dessa forma.

Ninguém em sã consciência diz: "patrocino trabalho escravo!". Todos ficaram indignados com a notícia de que a Zara e a Cori, por exemplo, usavam trabalhos análogos ao de escravos em oficinas de roupas. Mas do mesmo jeito, vi a mesma postura: "Sou contra trabalho escravo!" seguido de um "Não perco um sale OFF da Zara!"

A gente não quer se sentir patrocinando atrocidades como esta. Mas enquanto o consumo não for além de simplesmente adquirir, sem questionamentos, vamos continuar, como sociedade, financiando empresas que são os clientes do Instituto Royal. Esse lugar acabará, com certeza. Mas nesse momento, quantos outros como este não existem pelo mundo, e temos seus produtos em nossas casas e necessaires? Quero deixar bem claro que não me excluo disso: por isso me sinto tão à vontade para colocar essas questões!

Estamos dispostos a mudar o nosso modo de viver, além de mostrarmos indignação sobre fatos que, nos bastidores, mesmo que de forma não proposital, estamos nós, ali, fazendo a roda girar?

PS.: Depois de publicar esse texto, continuei olhando as informações sobre a notícia da invasão, e descobri que as empresas que fazem esse tipo de testes estão protegidas por sigilo, e que, também há versões de que não havia maus tratos no local. Além disso, uma amiga, sem defender nenhum posicionamento favorável à prática dos testes, me questionou: e se os testes estivessem sendo feitos para descobrir a cura de alguma doença grave? 
Enfim, são várias as questões e pontos de vista levantados numa situação (o que sempre chama a minha atenção - adoro olhar as várias perspectivas!). 

Mas nada disso muda minha ideia sobre consumo consciente: temos que entender e questionar todo o processo daquilo que estamos consumindo! Questionar é sempre positivo!

Uma amiga também achou um artigo muito bacana sobre os testes com animais. Vale a pena ser lido!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Guest post: Por quê gosto tanto de viajar?

Hoje o post é da Convidada Lara! O perfil de todas você vê aqui.

Como meu primeiro texto no blog, resolvi escrever um pouco sobre o porquê sou viciada em viagens e quem sabe ajudar algumas mães sobre o tema. 

Pelo que percebo, todo mundo tem uma memória de infância que influencia pelo resto da vida. Seja boa ou ruim, parece uma tatuagem que não sai do DNA. Para mim, memórias boas de infância são as lembranças de quando passava férias na casa dos meus avós enquanto meus pais viajavam para o exterior (jeito tosco que se falava naquela época quando alguém "ia para fora do país"). 

Meus avós Olga e José!
Para muitos, viajar sem os filhos é um absurdo, mas para mim foi a melhor coisa que meus pais fizeram para eles e para mim (e depois para meu irmão). Passar as férias na casa dos meus avós me fez curtir quatro pessoinhas fantásticas de um modo totalmente diferente do que se eu só passasse a tarde com eles. Aprendi desde brincadeiras diferentes (das mais antigas possíveis) até a enxugar a louça e guardar copos no armário (coisa que eu não fazia na minha casa). Convivi com tios que me paparicavam (e me davam broncas) e também aprendi a ser um pouco independente dos meus pais, afinal de contas somos feitos para o mundo e não para eles.

Momentos como este nunca mais voltarão e tive a sorte de ter meus avós disponíveis na infância, avós que puderam e quiseram ficar comigo (e depois com meu irmão), enquanto meus pais viajavam pelo mundo.

Ah, mas o que isso tem a ver com minha vontade de viajar? Bom, como vocês perceberam, para mim viagem sempre foi sinônimo de coisas boas: eu ia para casa dos meus avós, depois ganhava vários presentes dos meus pais e eles voltavam super felizes morrendo de saudades da gente. Nunca tive uma decepção! 

Apesar de também ter viajado com meus pais quando pequena (viagens no perrengue numa época em que sorte era ter piscina no hotel!) tenho certeza que não é por causa destas viagens que fiz que gosto de viajar.  No final, o meu gosto por viagem veio exatamente pelo fato de não ter ido viajar!

* Este texto é uma forma de homenagear meus avós maternos, Olga e José (os que estão na foto!) e in memorian aos meus avós paternos Reginaldo e Marcília. Muito Obrigada!

Lara, advogada e empresária, louca por viagens e cachorros.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Guest post: Menos "se" em nossa vida

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas você vê aqui.

Estranho começar a escrever publicamente... Mas vamos lá!! Apesar de trabalhar com livros, nunca pensei que um dia pudesse escrever. Esta qualidade nunca foi meu forte, principalmente tornar pública a minha escrita, pensamentos e histórias na internet, e muito menos para o blog Mulher ao Cubo, ideia antiga da Ana, uma amiga querida que conheço há mais de 10 anos, e que naquela época não pensava neste formato, mas arrisco dizer que ela tinha uma certeza: escrever (a Ana sempre teve paixão pela escrita). 

Quando recebi o convite não pensei duas vezes, talvez se tivesse pensado muito, se tivesse pensado no que as pessoas que me conhecem pudessem pensar, criticar, enfim, uma infinidade de "se" não teria encarado este desafio. E sinceramente... Acho que será muito divertido, pois todos nós acertamos, erramos e se ficarmos preocupados com o que os outros vão achar deixamos de ser quem somos, fazer o que gostamos ou pelo menos descobrir que podemos gostar de novas coisas, sentir, experimentar e, afinal, concluirmos que não queremos seguir um determinado caminho. 

Aliás, se eu fosse editar um dicionário o "se" seria excluído, pois seu uso em excesso provoca muitas dúvidas e perguntas para as quais, muitas vezes, não temos respostas. E enquanto estamos preocupados em achar as respostas, a vida está acontecendo. 

Meu atual livro de cabeceira!
Recentemente tive a oportunidade de conhecer a escritora Anna Claudia Ramos que me presenteou com seu livro "Pra onde vão os dias que passam?". A história nos convida a refletir sobre o medo, dúvidas e inquietações da adolescência, mas acredito que algumas não têm idade para acontecer... 

Talvez o que pode mudar é o modo como enxergamos as inquietações, pois a visão sobre um determinado assunto pode mudar. Este livro acabou virando minha leitura de cabeceira, aquele que vale a pena reler sempre e que agora posso compartilhar alguns trechos, aqui: "A vida está sempre em movimento. Um momento passa e não se repete. Quando se começa a ter consciência de uma mudança, fica mais fácil reconhecer e compreender o que se faz." 

Hoje, acredito que a vida seja feita de momentos que estão aí para serem vividos e compartilhados! É por isso que estamos aqui!

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Guest post: Divertir-se com as crianças - e para elas!

Hoje o post é da Convidada Ana Carolina! O perfil de todas você vê aqui.

Meu primeiro texto em um blog, como é difícil começar... Adoro postar no FB, fazer comentários, mas escrever algo tão “eu” é difícil pra caramba! O desafio é grande e eu não poderia recusar o convite de uma amiga de tantos anos, tão querida... Aquela pessoa que você pode contar sempre (mesmo ela estando atolada de coisas), que pode até não ajudar a resolver o problema, mas vai te ajudar a encará-lo e seguir em frente... Essa é a minha amiga Ana Paula Giamarusti! Tô com você garota nesse seu novo projeto, juro que vou me esforçar e fazer esse trabalho com amor!

Nessa missão, vou falar um pouco sobre música, achados na cidade, atividade para e com as crianças e qualquer outra coisa que envolva minhas experiências na minha opção de vida: mãe em tempo integral. Considero-me uma mãe chata no que diz respeito à educação (às vezes até me pergunto se não sou muito exigente), mas nunca fresca, medrosa... Sou liberal, sempre pensando no bem estar e segurança das crianças, afinal ainda acho que criamos os filhos para o mundo...Mas não sei se estarei pensando isso daqui há uns 10 anos,ok?...rs

Quando tivemos nosso primeiro filho, eu e meu marido decidimos incluir esta criança no nosso estilo de vida, sem ignorar que as mudanças acontecem, claro, mas seriam apenas as realmente necessárias. Ser pai e mãe não significa deixar de fazer o que gosta, é necessário sim fazer algumas adaptações, e se você acostuma o bebê com um ritmo de vida desde pequeno tudo se torna natural.

E é essa a minha ideia por aqui: compartilhar as coisas que fazemos com/para/juntos com as crianças, família, amigos. Se você tiver idéias ou experiências bacanas, compartilhe também! A proposta é essa: quanto mais gente legal, mais a coisa fica divertida!

Eu e minha família!

Ana Carolina, casada, mãe em tempo integral, mulher em busca de um recomeço...
Quer falar comigo? http://www.facebook.com/anacarolina.secklerhassenpflug ou anacarolsh@hotmail.com

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mulherada ao cubo!

Como escrevi antes, voltei ao FB e percebi o que houve: crise de conteúdo! E como isso assola todo mundo, comecei a pensar o que faz as coisas serem interessantes. Com certeza, pontos de vista diversos sempre nos fazem pensar. Se temos à nossa volta apenas pessoas iguais à nós, que pensam como nós, que agem como a gente, a coisa fica muito sem graça. E aí fui para o próximo ponto: conheço muita gente interessante, diferente, e com vários pontos de vista sobre uma mesma situação. 

Posso começar dizendo que isso sempre me fez pensar em como sou abençoada, pois nunca olho as coisas de apenas um ponto de vista (o meu). Sempre faço o exercício de me colocar no lugar do outro, o que é muito enriquecedor para as ideias e para a alma.

Vamos à prática da situação: falando estritamente de coisas materiais, algumas pessoas que conheço me consideram "rica" - pois tenho mais coisas do que elas. Já para outros eu sou "pobre" - afinal, tenho muitíssimo menos coisas do que elas. E isso sempre me fez bem! Se por um lado nunca posso me sentir pobre de verdade (sempre do ponto de vista material), pois convivo com pessoas que têm muito menos que eu, também não posso me sentir melhor do que os outros apenas por possuir mais coisas, pois também convivo com gente em situação financeira muito mais privilegiada que a minha. E o mais importante disso tudo: tem gente boa e má nas duas perspectivas, gente feliz e infeliz, independente das coisas materiais que cercam cada um.

Mas isso é outro papo. 

O que quero dizer é que o interesse em olhar a vida através de pontos de vista variados me fez convidar algumas amigas muito queridas para escreverem aqui comigo. E elas aceitaram! São mulheres especiais, cada uma do seu jeito, e cada uma com um olhar especial sobre a vida e sobre o cotidiano. A partir de 6ª feira, dia 11/10, elas passarão a escrever no blog, sobre vários assuntos.  Para quem quiser conhecer um pouquinho de cada uma, o perfil delas está aqui. Tenho certeza que vai rolar uma identificação com alguma, algumas, ou a cada nova postagem, você pensará um pouquinho sobre/como elas. Ao menos uma reflexão, tenho certeza, isso vai gerar. 

E é assim que a gente se enriquece (do ponto de vista que realmente importa, que é o intelectual/amoroso/pessoal): pegando um pouquinho de cada um, e deixando um pouquinho da gente por onde a gente passa. Porque as coisas materiais, essas ficarão onde sempre estiveram: no mundo do palpável. Mas o importante, como dizia Antoine de Saint-Exupéry, é que "o significado das coisas não está nas coisas em si, mas sim em nossa atitude com relação a elas."

Mulherada ao cubo, Muito Obrigada! Muita Gratidão a todas vocês, que fazem minha vida ser mais especial!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Porquê saí do Facebook. E por quê voltei.

Você com certeza já passou por isso, ou conhece alguém que já passou. O Facebook me deu bode e não queria mais saber de acessar, olhar, fechar e ficar com a sensação de tempo perdido sem nada que fosse útil. Então saí, sem sair, pois não queria deletar minhas fotos nem deixar de poder ter contato com algumas pessoas, mesmo que não diariamente.

Viajei, conheci gente interessante e que não teria contato nunca mais, se não fosse pelo FB. Então voltei. E comecei a pensar que não era o FB que estava chato, e sim o que eu via por lá. Não que eu só visse coisas chatas, claro que não. Mas a maioria das coisas eram totalmente iguais, inúteis até, nada que me agregasse algo. Se eu começasse a ver coisas interessantes no FB, ele voltaria a ser interessante. Então mudei aquilo que vejo, e o FB voltou a ser bacana. Claro que continua havendo coisas chatas, gente chata, posts chatos. Como tudo na vida.

O que aconteceu não foi a "orkutização" do FB. O problema foi a mediocridade que tomou conta desse espaço.

Avaliei: se o FB se tornou tedioso, isso aconteceu porque muitas pessoas que contribuíam com posts legais pararam de postar. Então os chatos se tornaram a maioria, a mediocridade assolou, e acabou virando isso que todo mundo acha ruim...

Mas se tem algo interessante acontecendo, por que não colocar e compartilhar com as pessoas? Independente da quantidade de "curtir", o foco não pode ser esse. Porque ainda tem coisas interessantes acontecendo, e gente bacana que ainda não desistiu, compartilhando, ali.

Há pessoas e coisas que se você não estiver no FB, não vê, não sabe, não acontecem. Se não há o bom sem falta (mantra da minha amiga Lara há anos), saibamos aproveitar o melhor e melhorar o ruim. Se não der pra melhorar o ruim, deixa ele de lado e segue com os bons (criei essa ideologia há pouco - e tenho tentado praticá-la diariamente).

Tem muitos bons por aí! Diariamente vejo isso no mundo, e também no meu FB. Não sou louca - há controvérsias - nem vivo em outro planeta. Apenas tenho fé em muitas pessoas que conheço (e claro, em muitas que não tenho a oportunidade de conhecer) e que fazem a diferença.

Se os bons abandonam as coisas, os idiotas se tornam a maioria, e as regras acabam sendo feitas por eles. Vimos isso na política, diariamente. Mas se não nos empoderarmos das coisas, não serão os medíocres que as devolverão. Sendo assim, vamos unir forças e mudar a realidade, e se isso tiver que começar por uma rede social, qual o problema?

Depois desse post muita coisa aconteceu. Se quiser saber qual minha última opinião sobre o facebook, ela está aqui.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Quem (não) gosta de televisão? E de comercial?

Eu adoro televisão! Sempre adorei, desde criança, e hoje há ainda mais possibilidades.

Como mãe, já tive várias fases: proibir desenhos, ver apenas dois por dia, deixar à vontade mas incluir outras atividades, enfim... As fases iam se alternando conforme  minha necessidade e culpa a época, e eu ia decidindo o que achava melhor.

Todas as crianças gostam de desenhos, e sei que há muitas opções boas, principalmente na TV fechada. Meu mais velho já teve a fase Discovery Kids, mas um dia, seus desenhos ficaram bobinhos pra ele, e os do Cartoon, cujos personagens eram totalmente desconhecidos, tornaram-se os mais interessantes.

No Cartoon há coisas boas, claro. Mas há um inconveniente imenso, e pelo que já avaliei entre todos os canais a cabo, é o que mais tem propaganda. E nessas épocas, de Dia das Crianças e Natal, é um verdadeiro bombardeio. Já contei no relógio: quase 6 minutos de propaganda "É muito legal!" "Leve já pra sua casa!" "Seu mais novo amigo!" e coisas do tipo! Seis minutos! Mas se a TV já é paga, por quê tanto comercial? Enfim, discussões, capitalismo e ideologias à parte, vejo nisso um abuso imenso!

A Sam Shiraishi, do blog A Vida como a vida quer, me sugeriu: Netflix! Mas aqui em casa, se eu inventar pagar mais alguma coisa, para ver mais televisão, mesmo que seja no computador, comprarei uma briga que não estou disposta...E não quero abrir mão da TV a cabo (que na verdade aqui é por satélite!)...

Então, já que não vivemos numa bolha e meu filho vai mesmo ser exposto à televisão, resolvi mostrar a ele, assistindo aos desenhos e às propagandas ao seu lado, o que era o quê (pois especialistas defendem que crianças não diferenciam uma coisa da outra), e quantas mentiras são contadas nos comerciais. E deu certo, acreditem! 

Depois de um tempo de "catequização", ele mesmo começou a questionar: "Mamãe, o brinquedo não faz isso de verdade, né? Isso foi o computador que fez!" E sempre que vou a uma loja de brinquedos com ele, faço questão de mostrar que aqueles brinquedos que parecem andar, voar, explodir, na vida real nada daquilo faziam. 

Com isso, ele mesmo tornou-se um crítico do excesso de propagandas, e não só nos canais de sua preferência, pois quando assistimos documentários no Discovery, National e etc., ele observa que também ali há muita propaganda.

No final, aproveito a mistura entre coisas boas (diversão/informação) e coisas ruins (comerciais em excesso) para educar o meu filho: sejamos críticos ao que nos oferecem! Até porque, na vida real, é sempre assim: o bom e o ruim estão ali, lado a lado, juntos, misturados, dividindo os mesmos espaços. 

Assim, acredito ser a melhor pessoa para ensinar meu filho a desenvolver seu senso crítico, pois sempre temos que avaliar aquilo que nos está sendo colocado, e com isso conseguir distinguir os vários lados de uma mesma questão.

Como sempre nos dizia um professor: "Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa." Grande filósofo!