sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Meu encontro com minha vocação!

Hoje meu post está em outro lugar: o site Projetando Pessoas, da Sandra Portugal, uma pessoa maravilhosa que me deu essa oportunidade de falar sobre meu encontro com minha vocação! 

A Sam Shiraishi, mais uma vez, me proporcionando belas oportunidades!

Muito Obrigada a todos!


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Guest post: Faço carreira solo com participações especiais!

Hoje o post é da Convidada Carol! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Retomando os assuntos propostos (pela minha amiga Ana Paula) hoje vou falar um pouco sobre um tema delicado: solteirice.

Bom... Muito se falam a respeito dos solteiros: dizem que eles estão na pista, na balada ou como diz um amigo "solteiro não, faço carreira solo com participações especiais".   Imagino o que ele entende por "participações especiais", então vou considerar que o termo pode ir além do que simplesmente ter um affaire.

Adorei este termo para traduzir "estou solteiro"!

Já adianto que apesar de ter o “status” solteira, não estou na pista... Gosto de balada, mas troco fácil a noite pelo dia, ter um bom papo com amigos, viajar, passar momentos com a família e até ficar sozinha... E preciso confessar: está sendo uma das melhores fases da vida!

Claro que às vezes pode bater um desespero (porque todos seus amigos são casados, alguns divorciaram, tem filhos e você já tem trinta e poucos anos e nada de aparecer o príncipe encantado), mas quem disse que para ser feliz precisamos namorar, noivar, casar e ter filhos se temos a possibilidade de ser feliz agora e com uma infinidade de participações especiais?! 

E sabe por quê? 

A decisão de "ser feliz" depende exclusivamente de nós mesmos. Hoje acredito e pratico o "antes só do que mal acompanhado" e como diz minha amiga Gil "não merecemos ter alguém pela metade".  Acho que posso adotar como mantra!

Tentarei dar algumas dicas sobre a solteirice, e a primeira é estar sempre que possível em boa companhia.  A melhor companhia que podemos ter e que nunca vai nos deixar somos nós mesmos. Essa é a mais importante, porque se nem você conseguir ficar... Quem ficará?

Temos que estar felizes conosco para que as coisas comecem a fluir e então seremos um imã para atrair boas companhias.  Aproveite cada momento, mesmo sozinho, porque temos participações mais que especiais no dia a dia: família, amigos, um animal de estimação! Com certeza você descobrirá muitas participações especiais como um livro, um filme, viajar, ir ao parque e quando menos esperar - voilà - pode encontrar uma pessoa especial. 

Minha participação especial hoje é o livro do Marçal Aquino "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios".

E se você é do time dos solteiros, não fique triste, porque temos uma infinidade de possibilidades para esbarrar com o AMOR a qualquer momento: no trânsito, em um curso, no trabalho, na academia, em uma reunião de amigos, no carnaval, em uma viagem, no aeroporto (cuidado, ele pode estar sentado ao seu lado)... Não é incrível?

Carol, publicitária, workaholic e que está aprendendo a sentir cada momento porque a vida é simplesmente incrível! Quer falar comigo? anacarolsp@hotmail.com

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Guest Post: Ruby Woo e seus substitutos

Hoje o post é da Convidada Fabíola! O perfil de todas as Convidadas você vê aqui.

Desde que comecei a me interessar por maquiagem leio resenhas e mais resenhas de pessoas declarando amor eterno a este batom. Para quem (ainda) não conhece, o Ruby Woo é o batom vermelho mais comentado e desejado por 10 entre 10 amantes de maquiagem. (Oi, eu!) 

É um batom da MAC com acabamento Retro Mate ou seja, mais mate ainda que os demais. Em tempo: batom mate é aquele batom de acabamento opaco, sem nenhuma cintilância e brilho. Ao contrário dos cremosos, é o batom com maior durabilidade nos lábios. Quanto mais opaco, mais fixa. 

Pois bem, como se trata de um batom relativamente caro (R$66,00 aqui no Brasil), a mulherada vive uma busca incessante por substitutos à altura. Para ajudar nessa busca, trago a sugestão de produtos BBB (bom, bonito e barato) para você arrasar de vermelhão por aí gastando pouco.

Vem comigo! 

O original e os BBBs! (foto com flash)

Os substitutos que eu tenho aqui em casa são três: o primeiro, mais parecido e mais fácil de encontrar é o Forever Red da linha Hidra Extreme Matte da Maybelline. Encontra-se fácil em farmácias, supermercados, na Renner e custa mais ou menos R$19,00. 

O segundo é o Mega Red da linha Soul Me Kiss da Eudora. Muita gente não sabe, mas a Eudora é mais uma marca do Grupo O Boticário, assim como a Quem Disse, Berenice e a Beauty Box. A diferença é que a Eudora possui lojas físicas e uma rede de revendedoras (tipo Avon e Mary Kay). O preço é R$11,90. Vale muito a pena!  

O terceiro é o Amsterdan. Um batom liquido da linha Soft Matte Lip Cream da NYX . Também pode ser encontrado com facilidade em muitos shoppings pelo Brasil ou trazer de fora do país. Sai bem baratinho e a qualidade é ótima! Sai U$5 fora ou R$42,00 por aqui.

Olha só:
O bonito e seus substitutos nos meus lábios! (foto com flash)

Note que não estão perfeitos nos lábios. Eu não quis fazer contorno com lápis para não alterar o resultado final! Por favor foque na cor! (até rimou) Obrigada!

Como vocês podem ver pelos swatches, os outros se assemelham demais. Todos tem ótima duração nos lábios, são mate mesmo e não perdem em nada para seu "primo" canadense.


Swatches no braço (foto com flash)

E você? Já entrou na onda dos vermelhos?

Tá esperando o quê?

Beijos!

Fabíola, mãe em tempo integral, trabalho com artesanato mas adoro maquiagem e o universo da beleza. Venha aprender junto comigo a se sentir cada vez mais bonita e valorizada! Quer me escrever? fmunia@hotmail.com

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Guest post: Nossa experiência no Holi - Festival das Cores

Hoje o post é da Convidada Ana Carolina! E hoje é aniversário dela e de sua filha, a lindona que hoje faz 9 anos! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

Sempre em busca de novas experiências para as crianças e passeios que a gente suporte também sejam legais para nós, achei o Holi - Festival das Cores que aconteceu em Setembro, no parque Villa Lobos. Já faz tempo, mas falarei sobre ele por vários motivos. 

Holi é um festival de origem indiana que celebra o início da primavera e acontece em várias cidades pelo mundo. Sua proposta é unir pessoas e as cores na pele trazem boas vibrações, energias positivas. Achei o máximo! 

Busquei informações, queria saber se era “adequado” levar as crianças (com 8 e 5 anos) e fiquei bem tranquila, porque era um festival para a família, amigos, crianças, avós, cachorros e tudo mais. Ótimo, vambora!

Como bem conheço minha prole e o parque (somos assíduos frequentadores) fui preparada e preparei as crianças também, tudo para ser um passeio agradável para a família toda, (para ninguém se matar no finalsem stress. 

Como toda saída com crianças que vai ser longa tem que ter comida, a melhor coisa foi levar os comes e bebes, pois acabou rolando um piquenique e eles adoraram (quem não?). As filas estavam gigantescas para comprar qualquer coisa!

Também me preocupei em prepará-los para o evento. Estávamos indo ao mesmo parque de sempre, mas para fazer um programa diferente: nada de bicicleta, patins e bola. Só não consegui evitar o parquinho, mas isso já era pedir demais para um menino de 5 anos...

Foi maravilhoso! Uma energia realmente bacana entre as pessoas, muita gente jovem, crianças e bebês e muitos cachorros, todo mundo se colorindo, cantando, dançando, se divertindo com os pós coloridos... jogamos o pó uns nos outros, dançamos e cantamos, ali todos pareciam se divertir como crianças. Apesar de termos perdido a meditação e a dança indiana que aconteceram nas primeiras horas do festival, valeu muito a pena! O tipo de coisa que não estamos acostumados a fazer (procuro sempre fugir do esquema shopping-cinema-lanche no McDonalds).

Claro que houve contratempos... o pequeno que queria ir embora (obrigada parquinho!), a turma do “cigarro” proibido, um ou outro um pouco mais “animado” (como o parque é enorme, foi só mudar de lugar). 

Ah, que fique registrado: o evento era grátis, mas o pó colorido, não. Mas isso já daria um outro post... O mais importante foi conseguir ficar o máximo de tempo que nos era possível, nem pouco para mim e meu marido, nem tanto que entediasse as crianças, foi na medida da nossa diversão! Foi tudo tão legal, saímos de lá tão alegres e leves que estamos ansiosos pelo próximo festival, mas isso só na próxima primavera!!! Pode se animar e levar as crianças! Em 2014, nos vemos por lá!

Minhas crianças no Holi!
Ana Carolina, casada, mãe em tempo integral, mulher em busca de um recomeço...
Quer falar comigo? http://www.facebook.com/anacarolina.secklerhassenpflug ou anacarolsh@hotmail.com

sábado, 9 de novembro de 2013

O aborto e uma opinião, parte II

Uma amiga querida escreveu aqui no blog sobre o aborto. Ela é totalmente contra, e expôs suas razões para achar assim. Respeito suas ideias e concordo com alguns trechos do texto.

Mas eu não sou contra e já falei sobre isso. E tendo certeza sobre sua sabedoria, sei que não preciso concordar com ela em tudo. Só precisamos, isso sim, saber respeitar a opinião contrária. Por conta disso e por sermos pessoas que adoram um questionamento, começamos um bate-papo via mensagens que achei pertinente colocá-lo aqui. Para entender quem está "falando", meus trechos estão em verde e os dela, em azul!

Que bom que o meu texto mexeu com você. Na verdade não sei se foi o texto em si, mas o fato de eu abordar um assunto que está presente em você de alguma forma. Não discordo de nada que você escreveu, a não ser o fato de você achar que discorda de mim! 

Cada um tem seu caminho. E, em seu caminho, as histórias acontecem à sua forma.

Eu conheço, claro, pessoas que já abortaram. Natural e de forma provocada. Não importa quem são essas pessoas, e digo no plural porque são muitas, mesmo. As que abortaram de forma natural acabam falando (até como forma de desabafo ou porque passam por questionamentos mesmo) e são consoladas, pois sofrem. As que causaram o aborto, não falam, e não são consoladas. Mas eu tenho certeza que sofrem. E sofrem não só no momento em que decidem fazer isso, mas muitas vezes, por toda a vida. 

Também conheço várias pessoas que abortaram e eu nunca as julguei por isso. Acredito que essas mulheres merecem a nossa solidariedade, como todos que sofrem, porque o aborto sempre causa uma dor profunda em quem o pratica. Isso ocorre porque, à revelia do que podemos colocar segundo nossas mentes, na maioria das vezes numa visão materialista e confusa em seus conceitos e lógicas, a prática do aborto fere um instinto muito fundamental na mulher: o de prover a Vida. A Vida sempre pulsa intensamente na alma de uma mulher. E é muito triste quando uma mulher, por zil razões que não nos convém julgar, decide por esta opção. Um erro é sempre um erro, e cabe a nós aceitá-lo porque a vida é feita deles. Isso não significa que devemos ser coniventes, enquanto sociedade, com o erro, simplesmente porque por trás dele se escondem zil outros, ou porque em nome dele se espera chegar em um "bem maior". 

Eu não me sinto capaz de julgar as mulheres que abortam, mesmo as que não conheço, pois eu engravidei quando eu podia bancar essa mudança na minha vida, e assim eu quis. 

Mas sei que sou capaz, como ser que já errou muito nessa vida, e que ainda vai errar, de falar para todos os que se sentem mal com certas atitudes: o auto-perdão é imprescindível! Não há nada mais importante do que o amor, e o amor ao próximo não se conjuga sem o auto-amor. E o auto-amor precisa do perdão, não apenas daqueles que julgamos errar conosco, mas primeiro temos que saber nos perdoar.

Todos erramos, isso é fato. Somos imperfeitos, e muitas vezes erramos porque não havia outro modo, para quem a gente era naquele momento. Fazemos o errado achando que estávamos fazendo certo (ou o melhor, em muitos casos), e só depois, quando amadurecemos, ou quando alguém "erra" e aquilo acaba por nos atingir, é que constatamos nossas falhas. Mas já fizemos, e não podemos mudar o que já aconteceu.

No meu entender, a partir do seu texto, pois nunca conversamos sobre esse assunto, você é contra o aborto na medida que entende ser ele um erro. Porém, se solidariza com aquelas que o praticam. Entende o desespero delas. Se solidarizar com alguém que erra é bem diferente de se aceitar que o ato não é errado. E de novo, neste aspecto nós não discordamos. Essa confusão é bem comum em assuntos como estes, que envolvem uma série de questões sociais mais complexas. 

O que fazer, então? Acredito que o caminho seja, primeiro, reconhecer que não agimos da melhor forma. Se houve alguém ofendido com o erro, pedir perdão é um bom caminho. Depois, se for possível, não agir mais daquela forma. E o que conclui tudo: perdoar-se para poder seguir em frente. Tenho um livro budista que fala: "Se percebermos que estamos chafurdando em sentimentos de remorso ou culpa, poderemos concluir que provavelmente já passamos tempo demais olhando para o passado. Apego à tristeza não é melhor que à raiva ou à ganância."

Então é isso. Respeito totalmente a opinião da Neli, de verdade! Sempre tento respeitar as opiniões contrárias às minhas, eu só preciso entender os argumentos. E sei que, da mesma forma que concordei com trechos do texto dela, ela irá concordar com alguns trechos escritos aqui. Até porque é uma das pessoas mais generosas que já conheci!

O seu texto não fala do aborto, nem a favor nem contra. O seu texto fala em não julgar. O seu texto fala de aceitação e de auto-perdão, e neste sentido não temos idéias contrárias. O seu texto aborda um outro assunto que esbarra no que eu abordei na medida que, ainda que de maneira velada (neste texto), você supõe que o aborto é um erro. Veja que isso é contraditório com o que você pensa ser uma divergência entre os dois textos  

Também não abordei a questão da legalização do aborto. Sempre que as pessoas abordam este tema existe uma radicalização, nada salutar, onde de um lado estão os materialistas/feministas/e vários istas e de outro os religiosos. Isso me incomoda porque pessoas que partem de pontos de vistas tão diferentes, com ideias radicais, jamais conseguirão dialogar. Ficam todos fechados. Isso não é profícuo.

Quanto à legalização eu tenho outras tantas coisas que penso e que nunca vejo ninguém falar. Quando legalizamos uma prática, seja ela qual for, ela se insere na sociedade através de suas leis, com direitos e deveres. Eu me questiono, apenas para citar um exemplo, como ficaria essa legalização no Sistema Único de Saúde (SUS) do nosso país. Nós poderemos obrigar um médico que é contra o aborto, pelos seus princípios e não apenas por conta de uma religião, obrigá-lo a praticá-lo? Seria o mesmo que obrigar uma pessoa a torturar alguém, a matar alguém, como sendo isso ofício de sua profissão. Porque para alguém que é contra o aborto, este é um crime contra a vida. Como ficaria isso na alma de uma pessoa que passou anos estudando para preservar a vida? Enfim, são muitos os questionamentos. O que me incomoda é a forma rasa com que as pessoas abordam um tema tão profundo e tão sério, na maioria das vezes por motivos mais egoístas do que verdadeiramente altruístas.

Texto escrito a 4 mãos,  2 cérebros e 2 almas: Ana Paula Giamarusti e Neli Ortega! Duas pessoas que acham que o diálogo e o questionamento são sempre saudáveis! E, acima de tudo, o respeito pelo outro!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Guest post: Toda mulher tem direito ao próprio corpo! E todo ser humano também.

Hoje o post é da Convidada Neli! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

O aborto é de uma imensa tristeza. Fruto de profunda ignorância sobre o Ser Humano.

Toda mulher tem direito sim sobre o que acontece com o próprio corpo. Ela tem o direito de não engravidar. E este direito é respeitado no nosso país. Ela tem o direito de transar com quem quiser. Ela tem o direito de controlar a natalidade (os homens não o têm, percebam!). Ela tem o direito de usar contraceptivos, e para isso não lhe faltam informações.

O Direito é irmão da Liberdade, e não há liberdade sem a atuação, firme e guiada por um Eu presente, da Consciência. Ser consciente dos seus atos, e portanto das suas escolhas, é a prática máxima do Ser Humano. É tudo o que devemos almejar. 

Tenho três filhos lindos, todos adotivos. Filhos que foram gerados por três mulheres incríveis. Mulheres, apesar das condições subumanas em que viviam; mulheres que apesar de viverem num mar de abandono emocional, escolheram a Vida. Somos rápidos em julgar essas mulheres. Dizemos que elas não são mães, que são animais. Levantamos o nosso olhar critico, sem piedade, e acusamos. E somos a favor do aborto.

Quando olho para os meus filhos, fortes e vencedores, vejo a força dessa Vida doada por essas mulheres maravilhosas. E meu ser torna-se permeado de gratidão, da mais profunda gratidão.

Toda mulher tem em seu corpo a semente que produz a Vida, isso é de sua natureza. Se você fez uso do seu direito de não engravidar; se você usou do seu direito de decidir; se você usou do seu direito de praticar a humanidade, trazendo aos seus atos a consciência do seu Eu presente; se ainda assim, contra todas as circunstâncias, você engravidou, então, você pode ainda escolher ouvir a Vida que grita. Talvez você se permita perceber que pode estar diante da sua maior oportunidade.

Contudo, se você não exerceu esses direitos, por quê agora suplica pelo direito de matar?

A vinda de uma criança, independentemente da forma como foi gerada, NUNCA é uma desgraça. Não há ser neste mundo que possa me convencer do contrário.

Neli Ortega, feliz e intensa pela natureza sanguínea. Mãe de três filhos, três cachorros e três gatos. Sonho nas teorias mas respiro na atividade humana. Quer falar comigo? Meu e-mail é neli.ortega2@gmail.com

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Para onde você prefere olhar?

Estava eu atrás de um caminhão de lixo por uma estrada bem bucólica. Isso não é ficção. E os lixeiros - acho que não se fala mais "lixeiro", mas no meu tempo quando aprendi, era assim - chamaram a atenção de meu filho, um bebê de quase 2 anos, que deve ter pensado algo como: "que legal, pessoas penduradas num caminhão!". Apesar de um caminhão já encantar qualquer bebê, isso porque eles não sabem avaliar como dirige um caminhoneiro, mas isso é outro assunto!

Conheci uma pessoa que, quando criança, sonhava ser lixeiro, ou, na versão politicamente correta, coletor de resíduos. Morava numa ladeira, no Ipiranga, e achava o máximo aqueles caras que corriam atrás de um caminhão, jogavam coisas nele e ainda por cima conseguiam pegar carona pendurados numa barra, soltos, ali fora. Parecia muito divertido, aos olhos dele.

Então, como chamou a atenção do meu filho, chamou a minha e então eu tive "a visão": um dos coletores estava virado para a caçamba, como sempre vi. Mas o outro, não. Ele tinha conseguido se equilibrar e estava virado para a rua. No caso, para a paisagem, que é linda! Muito verde, Ipê floridos, Primaveras! Por quê ninguém pensou nisso antes? Por que fazer os caras andarem voltados para o lixo? Ou será que tem alguém que quer, por livre espontânea vontade, olhar para o lixo, ao invés de olhar para o horizonte? Bem, quando acontece um acidente e vejo tantas pessoas fazendo questão de olhar diretamente (e muitas vezes de forma demorada), aí concluo que sim, muitos preferem mesmo olhar para o "lixo", ao invés de contemplar a paisagem.

Mas isso é uma opção individual: a gente olha para onde nossos olhos preferem. E se os olhos são a janela da alma, a alma de cada um fica mais confortável com a paisagem que quiser. Eu e esse moço (que mudou sua perspectiva e me inspirou) preferimos olhar a paisagem. O mundo sempre nos faz lembrar que tudo é possível, finito e infinito e, o mais importante: a paisagem quem faz é a gente!

Esta foto lhe parece como?

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Guest post: Quantos quilos pode pesar a felicidade?

Hoje o post é da Convidada Adriana! O perfil de todas As Convidadas você vê aqui.

Já estava casada há dez anos quando decidi engravidar, e este foi sem dúvidas o divisor de águas da minha vida...Então lá vamos nós, que aqui começa uma nova fase da minha história!

Nunca fui, entre as amigas, aquela que falava que queria ser mãe sob toda e qualquer forma...Até o dia em que despertou em mim uma vontade latente e encarei isso como uma meta que deveria ser alcançada a qualquer custo... E foi aí que digo que mudei, como pessoa, como mulher...

Depois de três tentativas frustradas de fertilização in vitro,  muito desgaste emocional e financeiro (mas digo com propriedade que o emocional é incomparavelmente maior!), engravidei do meu bem mais precioso, minha Malu, hoje com 4 anos!

Mas essa tão sonhada gravidez trouxe consigo tantas outras coisas...(e lembre-se desta parte, pois ela é importante no depois) Por isso afirmo: minha vida se transformou completamente! Mudei muito, e meus conceitos e objetivos...estes então...como mudaram!

Durante a gravidez, com minha afilhada!

Parando de filosofar, registre este fato: cheguei a pesar quase 100 kg! Ah, mas você me pergunta: quantos quilos eu pesava antes de engravidar? E eu te digo, de peito aberto: 64 kg! 

Só não passei dos 100 kg porque minha menina nasceu antes do tempo...Com direito a pré-eclampsia (pressão alta gestacional), UTI para ela e para mim...Mas tenho que confessar que foram os 100 kg de mais pura alegria e felicidade que carreguei e se preciso fosse, faria tudo de novo! Porque ver a Malu hoje, brincando, correndo, crescendo e se desenvolvendo me faz realmente dizer: valeu a pena! E a gratidão eterna da minha vida se iniciou aí...


E em 2013!
Adriana Varago, trabalho na Clinica de Estética e Saúde Vitalità: www.clinicavitalita.com. Se quiser falar comigo, meu email é adrivarago@terra.com.br!