quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lilypie

Vendo o blog da Renata, algo me chamou atenção: "fitas" virtuais que contam a passagem do tempo da gravidez e da idade dos filhos. Então, curiosa que sou, fui atrás, descobri o site Lilypie e adorei!!! É muito cute!!! E se você não está grávida ou sabe exatamente a idade dos filhos, mesmo assim não deixe de clicar, pois ele tem fita de contagem para as mais diversas ocasiões, como animais de estimação, aniversário de casamento e até para a perda de peso!


A minha contagem da gravidez, por exemplo, ficou assim:


Lilypie Maternity tickers

terça-feira, 28 de junho de 2011

Lindos! Música e imagens!

O blog da N Magazine indicou e eu adorei! A música é linda (para mim), a animação e as aquarelas, também!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A gente pode se reapaixonar? E quando tudo dá errado?

Eu também queria saber como funciona nosso corpo quando a paixão acaba (ainda me lembro das dores de amores), como uma paixão vira amor, e para um ser como eu, que há mais de uma década ama a mesma pessoa, o que podemos fazer para sempre se reapaixonar! Espero que tenham curtido a entrevista, o assunto é realmente fascinante!


Pode-se explicar do ponto de vista fisiológico o fato de algumas paixões virarem amor, e outras não?
Em parte a fisiologia pode explicar: cada vez que há sexo, principalmente, (ou vivências de intimidade e intenso convívio ou o partilhar de experiências) entre o casal, ocorre liberação de oxitocina (também chamado de hormônio do amor) (mais na mulher do que no homem; e também de vasopressina mais no homem do que na mulher) e, consequentemente, há maior atividade de dopamina no cérebro, especialmente nas regiões de sensação de prazer e recompensa. Essa repetição de liberação de oxitocina e do­pamina reforçam positivamente a ligação entre os parceiros e os con­dicionam a buscar mais sexo, o que contribui para criar uma união forte e estável entre casal. Aliás, durante e após o orgasmo, tanto em homens como em mulheres, os níveis de oxitocina alcançam o seu pico  e podem ter a função de estreitar o laço emocional entre os parceiros. Com isto, a oxitocina também tem sido chamada ultimamente como hormônio da confiança e do afeto. Ela serviria, aparentemente, como base para a confiabilidade, o que provavelmente facilitaria a aproxi­mação e intimidade.
Quanto à “incapacidade” ou dificuldades em manter um relacionamento duradouro, novamente, diversos elementos entram em jogo (tanto físicos, quanto psicológicos, culturais, sociais, ambientais, dentre outros). Contudo, um estudo recente (2008) realizado no Instituto Karolinska, na Suécia, constatou que homens com uma determinada variação genética que repercutia na função dos receptores de vasopressina (com redução destes) no cérebro, apresentavam duas vezes mais crises no relacionamento, com ou sem traições, além de que as parceiras também se queixaram de maior insatisfação no relacionamento. Os pesquisadores concluíram que os homens com tal variação dos genes realmente têm um comportamento social mais distante, frio e insensível. Isto poderia ser um dos elementos, dentre tantos, em algumas pessoas, que poderiam explicar a dificuldade em construir vínculos duradouros. Mas, por  enquanto, são somente hipóteses...
É possível se apaixonar mais de uma vez pela mesma pessoa?

Sim, é possível! Entretanto, esta "retomada" da paixão, o “reapaixonar-se”, do ponto de vista biológico, tem que apresentar certas "condições psíco-biológicas" favoráveis para o reinício do estado da paixão. Pesquisadores têm afirmado que a paixão, por ser um estado de profundas alterações cerebrais e hormonais, poderia ocorrer, preferencialmente, naquelas circunstâncias de "extremos de vivências emocionais", em que a química cerebral (seja por situações de grande felicidade ou de infelicidade) se aproxima a da paixão. (Lembremos que as respostas neuroendócrinas da paixão e do estresse são muito semelhantes...). Por exemplo, no início de um novo trabalho, mudança de cidade ou país, nascimento de um filho, divórcio, depressão, solidão, celebração de sucesso, uma viagem de férias etc.
Não podemos esquecer que a "química dos 5 sentidos (visão, olfato, audição, toque, paladar (beijo) da atração sexual" deve entrar em ação no tal reencontro. E, por fim alguns ingredientes psicológicos devem estar presentes nesse "reapaixonamento": a memória positiva dos “bons tempos”, a admiração pelo parceiro, a esperança de tê-lo novamente e uma certa dose de insegurança para ser "aceito"  (como no  famoso joguinho do “se fazer difícil”: “querer e não querer” ou "frio e quente"). 

E, quando tudo dá errado, aquele sentimento de "nunca mais vou gostar de ninguém", é legítimo? Naquele momento, é uma forma que o organismo encontra para se proteger, tal como as descargas de adrenalina quando estamos em perigo?
Quando há um rompimento amoroso o ódio pode tomar conta da situação, e para a neurobiologia do amor, ele parece ter um papel importante de estimular ativamente o afastamento da pessoa ex-amada, no sentido de se evitar entrar novamente nos ciclos de "reativação da paixão" ou  vivenciar as famosas "recaídas pós-rompimemto". O ódio ou sentimento de  "nunca mais vou gostar de ninguém" são, provavelmente, gerados por maior atividade de áreas cerebrais do córtex-frontal da lógica e do raciocínio com o intuito de "apagar" a imagem positiva e prazerosa do ex-amado e, assim, tornar mais suportável a passagem para uma nova fase de reconstrução do rompimento do vínculo.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

A paixão deixa a gente burro? E tem validade? Pode viciar?

Como anunciei há algumas semanas, fiz uma entrevista com a Dra. Cibele Fabichak, autora do livro Amor, Sexo, Endorfinas & Bobagens, e leiga que sou em fazer entrevistas, perguntei aquilo que mais me deixa curiosa nesses assuntos de amor e do nosso corpo.  Como fiz várias perguntas, dividi a entrevista em duas partes. Logo menos publico a 2ª parte!


Seria correto dizer que a gente "emburrece" quando se apaixona?
Mais do que emburrece, a paixão "cega". Quando o desejo sexual e a atração física começam a aproximar duas pessoas, o cérebro de ambas começa a produzir vários hormônios e substâncias que provocam os sinais característicos da paixão: euforia, sensação de felicidade, energia aumentada, insônia, tremores, palpitação, respiração ofegante e a valorização somente das qualidades do parceiro. As pessoas não enxergam os parceiros como seres reais com defeitos e fraquezas, mas somente veem as qualidades. Mais do que o amor, quem cega, realmente, é a paixão. O efeito “cegueira” da paixão é biológico e ocorre com todos os apaixonados, independente da idade, raça, cultura, opção sexual, religião, educação ou status social. Isso ocorre porque certas áreas do cérebro são ativadas, tais como o centro do prazer situado em parte no sistema límbico – nossa “central das emoções” – e outras são inativadas ou “bloqueadas”, tais como partes do córtex pré-frontal, responsável pelo julgamento crítico. As endorfinas, a oxitocina - hormônio produzido no cérebro, principalmente, durante o contato mais íntimo do casal, como o sexo, e o beijo - parecem ser algumas das substâncias capazes de “ligar” os circuitos do prazer e “desligar” os circuitos do julgamento crítico.
É verdade que a paixão tem prazo de validade? Qual seria esse prazo?
Sim. A ciência tem comprovado através de estudos que mapeiam o cérebro que existe um período preciso para o estado mental alterado da paixão: entre 18 e 48 meses.  A média está em dois anos.  Do ponto de vista biológico a paixão foi a forma que a natureza encontrou para aproximar e unir de maneira prazerosa dois seres humanos para a pro­criação. Isso ocorre porque desde os nossos ancestrais, a mulher pode ser fiel ao homem, o que lhe dá certeza de que os filhotes são dele. Se apaixonado, o homem pode ser fiel à mulher, o que proporciona a ela suporte e proteção para os cuidados com o bebê, ao me­nos até que ele se torne mais independente (por volta dos 2 ou 3 anos de idade). Portanto, a duração média da paixão abrange o período da atração, concepção, gestação e nascimento do bebê. Durante esse período o cérebro está submerso e ativado com vários hormônios e substâncias: endorfinas, testosterona, dopamina, oxitocina dentre outras. A química cerebral durante a paixão é muito semelhante ao estado de vício da cocaína, em que o prazer, a euforia e a falta de julgamento crítico em relação à cara metade são “marcas registradas” dessa fase inicial do relacionamento romântico.
Há pessoas que são viciadas em se apaixonar?
Há uma linha muito tênue entre paixão, obsessão e vício. Geralmente, mulheres ou homens com baixa autoestima, inseguros ou que já sofreram grandes perdas afetivas ou rejeições são os mais suscetíveis a apresentar tal comportamento obsessivo, também chamado de amor patológico.
Aqui está uma definição do amor patológico da psicóloga Eglacy Cristina Sophia, do Setor de Amor Patológico do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (AMITI), do Instituto de Psiquiatria, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: "(...) a atitude de fixar atenção e cuidados em relação ao companheiro é esperada em qualquer relacionamento amoroso saudável. Todavia, quando ocorre falta de controle e de liberdade de escolha sobre essa conduta, de modo que ela passa a ser prioritária para o indivíduo, em detrimento de outros interesses antes valorizados, está caracterizado um problema denominado amor patológico".


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Que rufem os tambores!!!

Sabe aquele frio na barriga que dá quando fazemos uma festa e achamos que ninguém vai aparecer? Pois é, eu senti isso com essa promoção...fiquei com um medo danado que fosse um fracasso...Não que tenha sido algo tipo "arrasa-quarteirão", mas ao menos esse humilde bloguezinho conseguiu ultrapassar a marca dos 30 seguidores...Valeu a todos que participaram! No dia em que chegar à marca dos 5000 seguidores, quem sabe consigo sortear uma jóia!!!

Apenas para esclarecer: eu não coloquei o resultado antes porque hoje, justo hoje, a gadget "seguidores" resolveu dar pau no blogger e eu não conseguia visualizar as pessoas e assim, contar quem o Random tinha escolhido...

Mas agora, vamos deixar de enrolar: fiz o sorteio pelo site http://www.random.org/ e não há como publicar a caixinha com a imagem do número sorteado, mas minha auditoria própria e pessoal garante a vocês que não houve fraude!

Sendo assim, a grande vencedora foi a "Mulher Vitrola" (gente, na verdade ela se chama Renata). Por favor, Renata, mande uma mensagem privada para mulheraocubo@gmail.com com seu endereço, que postarei o livro direitinho, e logo você o estará lendo!

Muito obrigada a todos que participaram, espero que haja muitas próximas!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Nostalgia boa

Hoje o Google está lindo...eu até demorei para acessá-lo, e minha pesquisa ia ser sobre algo chatérrimo...e então fiquei encantada e saí totalmente do foco (normal). Lembrei do Jimmy Page, e num dia de chuva, nada mais apropriado:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Primeira promoção do blog!

Como quem lê o blog já sabe, tenho uma parceria com a Editora Novo Século, que ainda vai render ótimas notícias.

Comecei a ler um livro bem bacana: Sexo, Amor, Endorfinas & Bobagens, de Cibele Fabichak. Antes que alguém pense num livro de autoajuda, esqueça. O livro é ótimo, a autora é médica (e mestre em fisiologia), e, nos moldes daqueles documentários do GNT e Discovery, explica as reações do organismo quando nos apaixonamos, amamos e até quando o rompimento acontece.

Também publicarei aqui uma “entrevista” com a autora, e se quiserem fazer alguma pergunta sobre o assunto (que rende muita conversa), podem mandar nos comentários que incluo no meu “questionário”, ok?

A boa é que vou sortear um exemplar desse livro, aqui no blog, na semana do Dia dos Namorados. O tema vem bem a calhar, não acham? Depois darei mais detalhes. Por enquanto, vou acabar de ler o meu livro!