O ponto central da questão era mudar. Eu precisava mudar, acima de qualquer outra decisão que estivesse precisando ser tomada naquele momento. Só que ao invés de mudar, eu ficava dizendo "eu queria ser diferente, mas..." e voltava ao mesmo discurso viciado...
Foi quando entrou em cena um amigo muito querido (aí Link, vai que é tua!!!) me dando um chacoalhão do tipo: você quer mudar? Então mude! Pare de reclamar, clamando a algo distante essa mudança! Aja!
Então eu concluí: se eu não estou feliz e estou cansada de ser desse jeito, está aí o que eu preciso: mudar! Se eu estivesse feliz, ótimo, "aquele abraço" para quem não gosta de mim...agora, bancar a fodona para depois ficar me corroendo com minhas próprias atitudes não estava me levando a lugar nenhum...
Novidade não é, mas vamos lá: mudar é um projeto pessoal e único, e só faz sentido quando fazemos de forma bem egoísta. Não adianta pensar nos filhos, no casamento, em nada. E também não adianta querer que o mundo colabore com nossa mudança, porque ninguém deve (e nem vai) entrar nessa. Mudar não é mágica, nem milagre, é simplesmente agir. Os fatos não mudarão, e nem as pessoas. O que muda é a nossa reação diante deles.
E antes que todo mundo ache que eu estou falando diretamente de uma clínica psiquiátrica, que conheci Jesus ou que ando tomando chá de ahyausca em rituais do Santo Daime, acreditem: nada disso aconteceu (ainda...). Sei que cada um tem o seu caminho, e se quiser mudar, saberá como fazê-lo. Fácil, não é, mas onde estava escrito que seria?
Ah, e esse post pode até parecer que, mas garanto: não foi tirado de um livro de auto-ajuda...Até porque tal sub-categoria literária só ajuda aos próprios escritores e só existe para metermos o pau nela...
Então, vem cá e me conta: o que mais te incomoda em você? (nariz, bunda e afins não entram em questão, ok?)
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