Quando foi a última vez que você beijou na boca? Selinho não vale!
Outro dia, passei por um casal adolescente que se beijava como se o mundo fosse acabar logo ali. Ai que saudade, que inveja, que delícia...
Depois que a gente casa os beijos compridos viram selinhos de oi e tchau (acredito que falo pela maioria das pessoas - ao menos uma enquete rápida com alguns conhecidos me deu essa estatística). É claro que nem teria graça você pegar seu companheiro/a no meio do corredor dos produtos de limpeza, em pleno mercado, e começar aquela agarração. Amassos em público estão mesmo reservados à nossa adolescência.
Mas a mesma enquete também mostrou que sim, todos sentimos falta de beijar na boca engolindo o outro. Faz parte de se sentir desejado, amado, de demonstrar que ainda é bom estar ali com aquela pessoa. Arrisco até a dizer que lembra a gente que ainda há vida dentro de nós, que ainda temos emoções que nos alteram os batimentos cardíacos além daquela raiva que passamos no trânsito.
Será que não seríamos todos mais felizes, menos carrancudos e impacientes, com alguns beijos na boca de verdade, no meio de nossa rotina? Para mim, é como um antidepressivo com efeitos colaterais quase milagrosos.
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