Post 12 do #memedasantigas
Meu pior dia na verdade foram dois, e todos pelo mesmo motivo: falta de saúde. Dia 5/julho, estava eu num PS, com monitoramento cardíaco, oxigênio, pressão a 5/8. O clima no PS era ótimo: nas outras macas, dois caras com infarto e derrame.
Eu estava ali por causa de uma catarse, e logo depois dela, uma crise alérgica super forte, com edema na glote. No hospital tive que tomar adrenalina (a dor da injeção é pavorosa), o médico toda hora ao meu lado com uma cara preocupada (o que me deixou bem tensa) e eu morrendo de medo de morrer. Foi bem horrível.
Mas depois disso, tudo melhorou nesse ano de 2010, ao menos em relação ao meu estado de espírito. A lembrança da mortalidade costuma ajudar o cotidiano.
O outro dia horrível foi 17/setembro, quando meu filho se acidentou na escola. Um galho machucou seu olho, e o pior momento foi quando o oftalmologista, com meu pequeno sentado na cadeira do exame, olhou pra mim e disse: “mãe, foi bem sério”. Meu ar sumiu, eu ali sozinha, e não pude fraquejar. Mas graças a Deus, e ao ótimo anjo da guarda de plantão, tudo ficou ótimo, sem nenhuma seqüela. Apenas o medo e o susto. Mas tudo passou!
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